James Wood
Biografia
James Wood nasceu em Inglaterra, mas vive desde 1995 nos Estados Unidos. Estudou em Eton e em Cambridge e é professor na Universidade de Harvard. O trabalho de crítico literário na revista The New Yorker já lhe valeu, publicamente, a alcunha de «elegante assassino» e de «estripador cortês». É, na atualidade, o mais influente crítico literário de língua inglesa e, porventura, de todo o mundo.
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A Coisa Mais Próxima da Vida
Criado numa família profundamente religiosa, James Wood desde cedo se descobriu ateu. As perguntas que fazia sobre a vida e a morte eram desencorajadas.
As únicas respostas que obtinha soavam-lhe a esoterismos e mentiras. E deram-lhe um pretexto para se tornar, também ele, «um mentiroso formidável, o melhor que conheço, praticante e crónico». A literatura permitiu-lhe encontrar o escape para esses hábitos de dissimulação. Neste ensaio tocante sobre o sortilégio da leitura, um leitor apaixonado expõe o modo como a ficção pode aumentar-nos e fazer de cada um nós observadores empenhados do mundo que nos rodeia.
A ficção é o espaço de liberdade onde se pode falar verdade a mentir. Um território de exílio voluntário, lugar de crença sem religião. Nela, o leitor faz suas vidas alheias que de outro modo não viveria. Multiplica-se, porque as histórias produzem histórias.
As únicas respostas que obtinha soavam-lhe a esoterismos e mentiras. E deram-lhe um pretexto para se tornar, também ele, «um mentiroso formidável, o melhor que conheço, praticante e crónico». A literatura permitiu-lhe encontrar o escape para esses hábitos de dissimulação. Neste ensaio tocante sobre o sortilégio da leitura, um leitor apaixonado expõe o modo como a ficção pode aumentar-nos e fazer de cada um nós observadores empenhados do mundo que nos rodeia.
A ficção é o espaço de liberdade onde se pode falar verdade a mentir. Um território de exílio voluntário, lugar de crença sem religião. Nela, o leitor faz suas vidas alheias que de outro modo não viveria. Multiplica-se, porque as histórias produzem histórias.