Jacques Prevert
Biografia
Jacques Prévert nasceu em 1900 em Neuilly-sur-Seine, na região de Paris, e morreu em 1977, na Normandia. Poeta e argumentista francês, o seu primeiro livro de poemas, Paroles, conheceu um sucesso enorme e consagrou-o, pela sua linguagem familiar, os seus jogos de palavras, o seu humor e os seus hinos à liberdade, como um grande poeta popular. Os seus poemas tornaram-se famosos em todo o mundo. Muito deles foram postos em música e cantados por nomes célebres da canção francesa. Jacques Prévert foi um dos grandes criadores franceses empenhados no movimento surrealista e depois em toda a movimentação artística, social e política em redor da Frente Popular, nomeadamente através da sua participação no grupo Octobre. Escreveu também o argumento e os diálogos de alguns dos filmes franceses mais importantes da década 1935-1945.
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Plano Nacional de Leitura
Livro recomendado para apoio a projetos relacionados com as artes nos 3º, 4º, 5º e 6º anos de escolaridade.
Pintar primeiro uma gaiola
com uma porta aberta.
pintar depois alguma coisa bonita,
alguma coisa simples, alguma coisa bela,
alguma coisa útil para o pássaro.
Esta magnífica fábula sobre a arte e a criatividade reúne um dos mais belos poemas de Prévert, escrito em 1943, e o talento artístico de Gerstein, destacandose, no trabalho deste último, a originalidade com que nos mostra a transição do mundo a três dimensões para o plano bidimensional. A medida do tempo, o valor da paciência, a forma como se revela a natureza são outros factores aliciantes desta obra.
No fundo, trata-se de uma reflexão filosófica sobre o efémero: capturamos momentos e impressões do que observamos e ansiamos, mas apenas podemos retê-los durante um certo tempo; devemos pois desprender-nos desse afã de reter o que não nos pertence, para que o nosso olhar possa ficar aberto a novas sensações no futuro.
Livro recomendado para apoio a projetos relacionados com as artes nos 3º, 4º, 5º e 6º anos de escolaridade.
Pintar primeiro uma gaiola
com uma porta aberta.
pintar depois alguma coisa bonita,
alguma coisa simples, alguma coisa bela,
alguma coisa útil para o pássaro.
Esta magnífica fábula sobre a arte e a criatividade reúne um dos mais belos poemas de Prévert, escrito em 1943, e o talento artístico de Gerstein, destacandose, no trabalho deste último, a originalidade com que nos mostra a transição do mundo a três dimensões para o plano bidimensional. A medida do tempo, o valor da paciência, a forma como se revela a natureza são outros factores aliciantes desta obra.
No fundo, trata-se de uma reflexão filosófica sobre o efémero: capturamos momentos e impressões do que observamos e ansiamos, mas apenas podemos retê-los durante um certo tempo; devemos pois desprender-nos desse afã de reter o que não nos pertence, para que o nosso olhar possa ficar aberto a novas sensações no futuro.