Irene Lucília Andrade
Biografia
Irene Lucília Andrade, natural do Funchal, licenciou-se em Pintura pela ESBAL em 1968. Tem publicados livros individuais e textos em diversas coletâneas, algumas bilingues (francês e italiano). O conteúdo da revista MARGEM2, nº26 da CMF, com organização de Leonor Martins Coelho é-lhe inteiramente dedicado. A sua obra está digitalizada no volume 1 da Biblioteca do Centro de Estudos de História do Atlântico, coordenação a cargo de Ana Kauppila e Graça Alves. Textos para o público infantil, alguns em suportes musicais e discos compactos com poesia dita fazem parte da sua produção. Publicações em jornais, revistas e livros pedagógicos. Títulos individuais: Poesia – O Pé dentro d'Água, Funchal, 1980; Ilha que é Gente, Funchal, 1986; A mão que amansa os Frutos, Funchal, 1991; Estrada de um Dia Só, Lisboa, 1995; Protesto e Canto de Atena, Leiria, 2001; Água de Mel e Manacá, Porto, 2002; Os Sons Atrás do Mar (disco compacto) 2007. Narrativa – Angélica e a sua Espécie, romance, Ponta Delgada, Açores, 1993; Porque me Lembrei dos Cisnes, romance, Leiria, 2002; A Penteada ou o Fim do Caminho, narrativas, Leiria, 2004; Crónica Breve da Cidade Anónima – À hora do Tordo, narrativas, 2008 (Funchal, 500 anos); Da Fábula...ao Mote, crónicas, V. Nova de Gaia, 2011; Um Lugar para os Dias, diário, Lisboa, 2013. Colabora desde 2015 no Fórum do Jornal on-line Funchal Notícias.
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A Penteada ou o Fim do Caminho
É a história de um lugar, contada a partir da evocação de vários protagonistas, pessoas reais, que caracterizaram a fisionomia de um longo caminho, na década de cinquenta do século XX: um caminho que se desfigurou com a passagem do tempo e a chegada da modernidade e, simultaneamente, com o desaparecimento dos vultos humanos, seus perfis, costumes e estilos de vida, a destruição das casas e a alteração da topografia.
O livro compõe-se de pequenas narrativas que realçam as particularidades de cada um dos habitantes, em retratos minuciosos onde avulta a vontade de os acolher e recuperar do esquecimento, a fazer justiça à sua condição de suporte da sociedade, alma dum tempo histórico que a memória da autora enaltece, por trazer à tona a poesia e a «saudade serena» da infância.
Constitui uma espécie de tributo a Eulália Beatriz, a sua avó paterna, que viveu no lugar (Caminho da Penteada) e foi contemporânea de algumas destas memórias.
As páginas finais respondem ao apelo dirigido a novos residentes, amigos que apreendem um sentido diferente do Caminho, por outras formas de olhar.
O livro compõe-se de pequenas narrativas que realçam as particularidades de cada um dos habitantes, em retratos minuciosos onde avulta a vontade de os acolher e recuperar do esquecimento, a fazer justiça à sua condição de suporte da sociedade, alma dum tempo histórico que a memória da autora enaltece, por trazer à tona a poesia e a «saudade serena» da infância.
Constitui uma espécie de tributo a Eulália Beatriz, a sua avó paterna, que viveu no lugar (Caminho da Penteada) e foi contemporânea de algumas destas memórias.
As páginas finais respondem ao apelo dirigido a novos residentes, amigos que apreendem um sentido diferente do Caminho, por outras formas de olhar.