Heloísa Paulo
Biografia
É doutorada pela Universidade de Coimbra, tendo sido uma das fundadoras de um dos seus centros de investigação, o CEIS20 - Centro de Estudos Interdisciplinares do Século XX. Possui publicações na área da emigração, do salazarismo, cinema e da Oposição antissalazarista. Para além do trabalho de investigação, lecionou em universidades portuguesas e brasileiras. É autora de diversas obras, como Estado Novo e Propaganda, de 1994, Aqui também é Portugal, de 2000, e Salazar no Brasil, de 2019. Participou na edição de diversos outros trabalhos, entre os quais as memórias de Jaime de Morais, com Cristina Clímaco, «Jaime de Morais. Apontamentos de uma vida. Paris, França: Éditions Quatorze, 2020», e a coletânea «Migrações e Exílios no Mundo Contemporâneo», juntamente com Alberto Pena Rodriguez, Cristina Clímacoi e Enrique Coraza de los Santos, editada pela Imprensa da Universidade de Coimbra. Atualmente, é colaboradora do CITCEM - Centro de Investigação Transdisciplinar Cultura Espaço e Memória da Universidade do Porto.
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Os Exilados de Salazar
O dia 28 de Maio de 1926 inaugura em Portugal um verdadeiro período de trevas que vai perdurar 48 anos. A ditadura militar e o Estado Novo marcam o fim da democracia, mas não o término da luta dos democratas. Durante décadas até ao dia 25 de Abril de 1974, republicanos, socialistas, anarquistas, comunistas travam na clandestinidade ou no exílio uma batalha incessante pelo retorno da liberdade em terras portuguesas. No Brasil, conviveram, adaptaram-se, criaram raízes, estabeleceram alianças e tiveram o apoio dos democratas locais, tendo sempre como prioridade a vitória da democracia no país de origem.
Ganhador do prémio de melhor investigação de 2019, pela Red de Archivos Diplomaticos Ibero Americanos, este trabalho é uma porta aberta para estudos futuros sobre o exílio em todas as regiões onde os exilados antissalazaristas buscaram formas de sobreviver e combater pelos seus ideais. Mais do que um livro académico, ele é um tributo aos que lutaram. Apesar de afirmarem que a história não deve servir para homenagens, cá entre nós, acho que se ela não servir para homenagear a luta dos homens por justiça e igualdade, ela não possui muita serventia…
Ganhador do prémio de melhor investigação de 2019, pela Red de Archivos Diplomaticos Ibero Americanos, este trabalho é uma porta aberta para estudos futuros sobre o exílio em todas as regiões onde os exilados antissalazaristas buscaram formas de sobreviver e combater pelos seus ideais. Mais do que um livro académico, ele é um tributo aos que lutaram. Apesar de afirmarem que a história não deve servir para homenagens, cá entre nós, acho que se ela não servir para homenagear a luta dos homens por justiça e igualdade, ela não possui muita serventia…
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