Helena Marques
Biografia
De famílias madeirenses, Helena Marques (Carcavelos 17 de maio de 1935 - 20 de outubro de 2020) foi jornalista durante trinta e seis anos, iniciou a sua carreira no Diário de Notícias do Funchal e terminou-a no Diário de Notícias de Lisboa, onde foi diretora-adjunta (1968-1992). Entretanto, foi redatora de vários outros diários, nomeadamente A Capital, República e A Luta.
Publicou o seu primeiro livro, O Último Cais, em 1992. Muito aclamado, recebeu o Grande Prémio de Romance e Novela da Associação Portuguesa de Escritores, o Prémio Revista Ler/Círculo de Leitores, o Prémio Máxima de Revelação, o Prémio Procópio de Literatura e o Prémio Bordallo de Literatura da Casa da Imprensa.
Seguiram-se os romances A Deusa Sentada (1994), Terceiras Pessoas (1998) e Os Íbis Vermelhos da Guiana (2002), e o livro de contos Ilhas Contadas (2007). A sua obra encontra-se traduzida em alemão, italiano, castelhano, grego, romeno e búlgaro. O Bazar Alemão (2010) foi o seu último livro.
Publicou o seu primeiro livro, O Último Cais, em 1992. Muito aclamado, recebeu o Grande Prémio de Romance e Novela da Associação Portuguesa de Escritores, o Prémio Revista Ler/Círculo de Leitores, o Prémio Máxima de Revelação, o Prémio Procópio de Literatura e o Prémio Bordallo de Literatura da Casa da Imprensa.
Seguiram-se os romances A Deusa Sentada (1994), Terceiras Pessoas (1998) e Os Íbis Vermelhos da Guiana (2002), e o livro de contos Ilhas Contadas (2007). A sua obra encontra-se traduzida em alemão, italiano, castelhano, grego, romeno e búlgaro. O Bazar Alemão (2010) foi o seu último livro.
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O Último Cais
«O Último Cais é um romance a vários títulos singular no tema e na sua qualidade intrínseca e global, e que designaria elementarmente por familiar. As suas portas abrem-se e fecham-se do passado para o presente de três gerações do mesmo sangue, com incidência no chamado eixo conjugal de Raquel e Marcos. Essa condição de família traz até nós os contornos da história narrada, por entre amores felizes que se transtornarão em tragédia vital na pessoa dos elementos nucleares do romance. […] Sentimo-nos bem no interior deste livro melódico e feminino, cuja escrita vence todos os desafios da linguagem romanesca. Dele nos vem uma pulsão extraordinária, talvez algo excepcional, a qual se traduz num prazer de leitura que se comunica com os sentidos do leitor.»
João de Melo (no prefácio)
João de Melo (no prefácio)