Heinrich Böll
Biografia
PRÉMIO NOBEL DA LITERATURA 1972
Heinrich Böll (1917-1985) nasceu em Colónia.
Após terminar o liceu, trabalhou como aprendiz numa editora-livreira.
Na Segunda Guerra Mundial é recrutado e combate nas frentes de batalha russa e francesa, até ser capturado por norte-americanos.
Finda a guerra, regressa a Colónia e ingressa na universidade. Porém, desiste dos estudos para se dedicar à escrita, chegando a integrar a famosa tertúlia literária Gruppe 47, liderada por Günter Grass.
Publica o seu primeiro livro, Der Zug war pünktlich, em 1949.
Em 1972, Böll é distinguido com o Prémio Nobel de Literatura, o primeiro alemão a recebê-lo desde Thomas Mann, «pela sua escrita que, aliando uma perspectiva abrangente sobre a sua época e um rigor na caracterização, contribuiu para a renovação da literatura alemã».
Heinrich Böll (1917-1985) nasceu em Colónia.
Após terminar o liceu, trabalhou como aprendiz numa editora-livreira.
Na Segunda Guerra Mundial é recrutado e combate nas frentes de batalha russa e francesa, até ser capturado por norte-americanos.
Finda a guerra, regressa a Colónia e ingressa na universidade. Porém, desiste dos estudos para se dedicar à escrita, chegando a integrar a famosa tertúlia literária Gruppe 47, liderada por Günter Grass.
Publica o seu primeiro livro, Der Zug war pünktlich, em 1949.
Em 1972, Böll é distinguido com o Prémio Nobel de Literatura, o primeiro alemão a recebê-lo desde Thomas Mann, «pela sua escrita que, aliando uma perspectiva abrangente sobre a sua época e um rigor na caracterização, contribuiu para a renovação da literatura alemã».
Prémios
1972 - Prémio Nobel da Literatura
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Retrato de Grupo com Senhora
Quem é Leni Pfeiffer? Mulher fascinante e sensual, viúva de guerra, cidadã alvo de ostracismo devido à sua vida amorosa passada e presente, mãe de um filho a cumprir pena de prisão.
Na sua detalhada investigação sobre esta personagem, o autor-narrador de Böll, tal como um detective privado, recorre a fotos, cartas, objectos pessoais, notas e testemunhos de todos os que de alguma forma se cruzaram com Leni: o irmão, Heinrich, morto por deserção, a melhor amiga, Margret, prostituta, a freira Rahel, que lhe serviu de pedagoga, os homens que a tentaram proteger, os seus amantes; é neste caleidoscópio de informação, polémica e contraditória, que se reconstrói a biografia de uma figura enigmática, uma anti-heroína que atravessa os acontecimentos mais marcantes da conturbada História da Alemanha contemporânea: do nazismo à miséria física e moral dos anos da guerra e do imediato pós-guerra, traçando com rigor o retrato de uma inteira geração.
Romance inventivo, «articulado com notável coerência estilística e arquitectónica» (Claudio Magris), ao mesmo tempo trágico, grotesco e lírico, Retrato de Grupo com Senhora foi considerado a obra decisiva para a atribuição do Prémio Nobel de Literatura a Heinrich Böll, em 1972.
Na sua detalhada investigação sobre esta personagem, o autor-narrador de Böll, tal como um detective privado, recorre a fotos, cartas, objectos pessoais, notas e testemunhos de todos os que de alguma forma se cruzaram com Leni: o irmão, Heinrich, morto por deserção, a melhor amiga, Margret, prostituta, a freira Rahel, que lhe serviu de pedagoga, os homens que a tentaram proteger, os seus amantes; é neste caleidoscópio de informação, polémica e contraditória, que se reconstrói a biografia de uma figura enigmática, uma anti-heroína que atravessa os acontecimentos mais marcantes da conturbada História da Alemanha contemporânea: do nazismo à miséria física e moral dos anos da guerra e do imediato pós-guerra, traçando com rigor o retrato de uma inteira geração.
Romance inventivo, «articulado com notável coerência estilística e arquitectónica» (Claudio Magris), ao mesmo tempo trágico, grotesco e lírico, Retrato de Grupo com Senhora foi considerado a obra decisiva para a atribuição do Prémio Nobel de Literatura a Heinrich Böll, em 1972.