Guilherme Duarte
Biografia
Guilherme Duarte nasceu em Lisboa em 1984. Tirou o mestrado em Engenharia Informática, mas em 2014 resolveu criar o blogue Por Falar Noutra Coisa, que o lançou numa carreira humorística, onde deixou de ter de aturar os chefes com complexo de deus das empresas de consultoria. Ficou a perder o mundo dos computadores, mas ganhou a sociedade portuguesa: eram os primeiros passos daquele que é hoje um dos mais bem-sucedidos humoristas dos últimos anos. Em pouco tempo deu por si a fazer stand-up comedy, primeiro em bares manhosos, depois em algumas das salas de espetáculos mais prestigiadas do país e perante muitas centenas de pessoas, o que é um feito notável para quem tem medo de palco — só o seu espetáculo Limbo teve, ao todo, 56 sessões e mais de 25 mil espectadores, incluindo em Londres, Madrid e Barcelona. Além da stand-up, criou o podcast Sem Barbas na Língua, foi cronista do SAPO24, teve uma rubrica de humor na Antena 3, fez a série de sketches Falta de Chá, participou no programa da TVI A Vida Lá Fora e apresentou os seus alter-egos Doutor G e Gandim — conselheiro sexual e rapper humorístico, respetivamente. Conta também com cinco livros publicados. Nada mau para quem supostamente ganharia a vida a repetir ad nauseam frases como “faça reset à máquina” ou “isso deve ser da cache”.
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Odeio Pessoas
Isto não é um livro de autoajuda. Aqui não há frases fofinhas nem o segredo da felicidade, mas, sim, ódio gratuito disfarçado de piadas. São 99 tipos de pessoas que odeio, com muito escárnio e linguagem vernacular, logo é possível que te sintas ofendidinho quando o leres. Se não tiveres fair-play para isso, vai antes procurar alguma coisa na prateleira de esoterismo, ou assim. Já que falamos em tretas, através de uma ferramenta a que chamei “odiómetro”, neste livro vais poder saber se és uma pessoa com muito ou pouco ódio dentro de ti, bem como o teu signo do zodíaco do ódio — algo que inventei, como fazem os “verdadeiros” astrólogos.
Voltando ao início: este não é um livro de autoajuda. No entanto, pode ser bem mais benéfico para a tua saúde mental, porque te vai fazer rir das tuas próprias idiossincrasias. (Palavras caras mesmo à boss, logo na sinopse). Afinal, não só todos temos ódios de estimação, mas também somos, nós mesmos, pessoas que muitas vezes odiamos. Ya, ganda plot twist, não foi?
Voltando ao início: este não é um livro de autoajuda. No entanto, pode ser bem mais benéfico para a tua saúde mental, porque te vai fazer rir das tuas próprias idiossincrasias. (Palavras caras mesmo à boss, logo na sinopse). Afinal, não só todos temos ódios de estimação, mas também somos, nós mesmos, pessoas que muitas vezes odiamos. Ya, ganda plot twist, não foi?