Francisco José Pereira Alves
Biografia
Francisco José Pereira Alves, nasceu e cresceu no planalto mirandês, fez o curso do liceu em Bragança, licenciou-se e
doutorou-se no Porto. É médico e professor universitário.
Edgar Alan Poe acompanhou-o em várias noites de insónia, mas foi Saramago que o convenceu a publicar. Antes, escrevera várias histórias deixadas nas gavetas esquecidas do tempo.
Escreve entre consultas, nas pausas do café, à noite, nos aviões, quando as ideias surgem, ou as dúvidas.
Escreve por necessidade, para se entender, para entender. Lê por puro prazer.
Edgar Alan Poe acompanhou-o em várias noites de insónia, mas foi Saramago que o convenceu a publicar. Antes, escrevera várias histórias deixadas nas gavetas esquecidas do tempo.
Escreve entre consultas, nas pausas do café, à noite, nos aviões, quando as ideias surgem, ou as dúvidas.
Escreve por necessidade, para se entender, para entender. Lê por puro prazer.
partilhar
Em destaque VER +
No vento do mar grande
José, dotado da capacidade, rara, de controlar e entender o vento, parte
numa caravela quatrocentista à procura de terra nova que aumentasse a
riqueza e o conhecimento do reino.
Com a sua ajuda e a intervenção divina, na altura com tempo para estas coisas, não só descobriram as paragens demandadas como novos caminhos no vento do mar grande, tornando o mundo mais pequeno e, por algum tempo, pouco, mais lusitano. Regressaram todos, todas as caravelas e todas as tripulações.
O rei e o reino fizeram deles heróis que ainda hoje conhecemos. Mas, afinal, foi tudo, apenas, um sonho, escrito com fins terapêuticos a mando de psiquiatra avisado em sonhos repetitivos.
Ou talvez não. Na Torre do Tombo estão os documentos que contam o mesmo sonho. Provam, sem a menor dúvida, que o relato que têm na mão é a verdade mais cristalina.
Leiam-no.
Com a sua ajuda e a intervenção divina, na altura com tempo para estas coisas, não só descobriram as paragens demandadas como novos caminhos no vento do mar grande, tornando o mundo mais pequeno e, por algum tempo, pouco, mais lusitano. Regressaram todos, todas as caravelas e todas as tripulações.
O rei e o reino fizeram deles heróis que ainda hoje conhecemos. Mas, afinal, foi tudo, apenas, um sonho, escrito com fins terapêuticos a mando de psiquiatra avisado em sonhos repetitivos.
Ou talvez não. Na Torre do Tombo estão os documentos que contam o mesmo sonho. Provam, sem a menor dúvida, que o relato que têm na mão é a verdade mais cristalina.
Leiam-no.