Filipa Lowndes Vicente
Biografia
Filipa Lowndes Vicente é investigadora do Instituto de Ciências Sociais da Universidade de Lisboa, na área de história. O seu doutoramento, concluído na Universidade de Londres em 2000, deu origem ao livro Viagens e Exposições: D. Pedro V na Europa do Século XIX. Desde então, tem trabalhado sobre história intelectual, visual e colonial dos séculos XIX e XX, sobretudo na Europa e na Índia. Entre os seus temas de eleição, contam-se as viagens de pessoas, coleções, imagens e ideias em contextos coloniais; a história global do conhecimento escrito, visual e expositivo; a história da história, com especial enfoque na diferença étnica e de género: como é que a historiografia abordou as mulheres artistas dos séculos XVI ao XX, ou como é que os intelectuais indianos do século XIX escreveram sobre a Índia? Entre a sua obra publicada contam-se Outros Orientalismos: a Índia entre Florença e Bombaim (1860-1900), editado em Portugal, Itália e Índia, e O Império da Visão: Fotografia no Contexto Colonial Português (1860-1960), que coordenou. Na Tinta-da-china, saíram o catálogo Aurélia de Sousa, Mulher Artista, 1866-1922 e Entre Dois Impérios: Viajantes Britânicos em Goa (1800-1940).
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Literatura e Orientalismo
A correspondência inédita entre os mais relevantes escritores portugueses da segunda metade do século XIX e o intelectual italiano Angelo de Gubernatis, em torno de um tema intemporal: afinal, quem merece ficar na história da literatura?
Angelo de Gubernatis (1840-1913) é uma figura cimeira da história intelectual, cultural e política italiana da segunda metade do século XIX. Entre a sua correspondência, preservada na Biblioteca Nacional de Florença, encontram-se cartas de alguns dos mais relevantes intelectuais portugueses deste período, como Oliveira Martins, Teófilo Braga, Antero de Quental, Sampaio Bruno, Vasconcelos Abreu e Cândido de Figueiredo. Inéditas até hoje em todo o mundo, nelas se fala de livros ou de «latinidade», faz-se comentário político ou pura má-língua, e persegue-se sempre a ideia de cânone.
Com ensaios introdutórios de Rui Ramos e das editoras, Filipa Lowndes Vicente e Ana Rita Amaral.
Angelo de Gubernatis (1840-1913) é uma figura cimeira da história intelectual, cultural e política italiana da segunda metade do século XIX. Entre a sua correspondência, preservada na Biblioteca Nacional de Florença, encontram-se cartas de alguns dos mais relevantes intelectuais portugueses deste período, como Oliveira Martins, Teófilo Braga, Antero de Quental, Sampaio Bruno, Vasconcelos Abreu e Cândido de Figueiredo. Inéditas até hoje em todo o mundo, nelas se fala de livros ou de «latinidade», faz-se comentário político ou pura má-língua, e persegue-se sempre a ideia de cânone.
Com ensaios introdutórios de Rui Ramos e das editoras, Filipa Lowndes Vicente e Ana Rita Amaral.
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