Ana Rita Amaral
Biografia
Ana Rita Amaral é atualmente investigadora de pós-doutoramento nas áreas da antropologia e da história no International Studies Group, da University of the Free State, na África do Sul. Trabalhou vários anos como assistente de conservadora das coleções etnográficas do Museu da Ciência da Universidade de Coimbra, onde desenvolveu investigação em torno das histórias dos objetos, coleções e colecionadores, de que resultaram diversas publicações. Concluiu o seu doutoramento no Instituto de Ciências Sociais da Universidade de Lisboa em 2018, com uma dissertação intitulada Antropologias Espiritanas: Colecções, Etnografia e Museus em Angola Colonial (c. 1919-1960), na qual analisou as práticas etnográficas dos missionários da Congregação do Espírito Santo, e a sua relação com a missão e com a história da antropologia (está a trabalhar na sua adaptação a livro). Tem igualmente em mãos um projeto de investigação e edição dos diários de António Francisco Ferreira da Silva Porto, sertanejo, viajante e explorador que viveu em Angola no século XIX.
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Literatura e Orientalismo
A correspondência inédita entre os mais relevantes escritores portugueses da segunda metade do século XIX e o intelectual italiano Angelo de Gubernatis, em torno de um tema intemporal: afinal, quem merece ficar na história da literatura?
Angelo de Gubernatis (1840-1913) é uma figura cimeira da história intelectual, cultural e política italiana da segunda metade do século XIX. Entre a sua correspondência, preservada na Biblioteca Nacional de Florença, encontram-se cartas de alguns dos mais relevantes intelectuais portugueses deste período, como Oliveira Martins, Teófilo Braga, Antero de Quental, Sampaio Bruno, Vasconcelos Abreu e Cândido de Figueiredo. Inéditas até hoje em todo o mundo, nelas se fala de livros ou de «latinidade», faz-se comentário político ou pura má-língua, e persegue-se sempre a ideia de cânone.
Com ensaios introdutórios de Rui Ramos e das editoras, Filipa Lowndes Vicente e Ana Rita Amaral.
Angelo de Gubernatis (1840-1913) é uma figura cimeira da história intelectual, cultural e política italiana da segunda metade do século XIX. Entre a sua correspondência, preservada na Biblioteca Nacional de Florença, encontram-se cartas de alguns dos mais relevantes intelectuais portugueses deste período, como Oliveira Martins, Teófilo Braga, Antero de Quental, Sampaio Bruno, Vasconcelos Abreu e Cândido de Figueiredo. Inéditas até hoje em todo o mundo, nelas se fala de livros ou de «latinidade», faz-se comentário político ou pura má-língua, e persegue-se sempre a ideia de cânone.
Com ensaios introdutórios de Rui Ramos e das editoras, Filipa Lowndes Vicente e Ana Rita Amaral.