Fernando Luís Machado
Biografia
Nasceu em Luanda, Angola, em 1959. Licenciado (1983) e doutorado (2001) em Sociologia pelo ISCTE-IUL, é Professor Associado do Departamento de Sociologia e investigador do Centro de Investigação e Estudos de Sociologia (CIES-IUL). Foi Vice-Reitor da Investigação do ISCTE-IUL (2014-2018); membro do Conselho Geral da mesma instituição (2013-2018); diretor do CIES-IUL (2006-2014); e diretor do Doutoramento em Sociologia do ISCTE-IUL (2011-2014). Fundou e foi o primeiro diretor da Editora Mundos Sociais (2010-2014).
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Saúde Sexual e Reprodutiva num Portugal Multicultural
O projeto FEMINA (acrónimo para Fertility, Migration and Acculturation), de que o presente livro dá conta, foi desenhado justamente para avaliar os fatores complexos de ordem individual, social, cultural e económica que determinam as escolhas, as experiências e as expectativas de saúde sexual e reprodutiva (SSR) de mulheres e homens em idade reprodutiva, nascidos em Portugal ou Cabo Verde, e residentes na Área Metropolitana de Lisboa. O acentuado declínio da fecundidade em Portugal, associado a múltiplas mudanças económicas, sociais e culturais ocorridas no país nas últimas décadas, e o contributo da imigração para a natalidade, fazem parte do pano de fundo mais amplo em que o projeto se desenrolou.
Foi em 2017 que a ideia de abordar o paradoxo entre os discursos políticos e técnicos de SSR e as expectativas e práticas de parentalidade em famílias cabo-verdianas e portuguesas começou a ser amadurecida e preparada para submissão a financiamento junto da Fundação para a Ciência e a Tecnologia. Tratava-se de compreender, por um lado, a evolução dos fatores pessoais e sociais que influenciam a decisão de adiar e/ou diminuir o número de filhos e, por outro lado, as consequências demográficas, sociais e económicas desta evolução da fecundidade em Portugal.
As seguintes questões específicas instigaram a nossa curiosidade científica: qual a influência do aumento do nível de escolarização da população, e do prolongamento subjacente dos percursos escolares das mulheres até idades mais tardias, nas expectativas e práticas de parentalidade? Qual o efeito, a este nível, do maior acesso a informação sobre contraceção e da generalização dos métodos contracetivos? Qual o efeito das transformações na intimidade e sexualidade, bem como das transformações na parentalidade e no valor dos/as filhos/as, naquelas expectativas e práticas?
Foi em 2017 que a ideia de abordar o paradoxo entre os discursos políticos e técnicos de SSR e as expectativas e práticas de parentalidade em famílias cabo-verdianas e portuguesas começou a ser amadurecida e preparada para submissão a financiamento junto da Fundação para a Ciência e a Tecnologia. Tratava-se de compreender, por um lado, a evolução dos fatores pessoais e sociais que influenciam a decisão de adiar e/ou diminuir o número de filhos e, por outro lado, as consequências demográficas, sociais e económicas desta evolução da fecundidade em Portugal.
As seguintes questões específicas instigaram a nossa curiosidade científica: qual a influência do aumento do nível de escolarização da população, e do prolongamento subjacente dos percursos escolares das mulheres até idades mais tardias, nas expectativas e práticas de parentalidade? Qual o efeito, a este nível, do maior acesso a informação sobre contraceção e da generalização dos métodos contracetivos? Qual o efeito das transformações na intimidade e sexualidade, bem como das transformações na parentalidade e no valor dos/as filhos/as, naquelas expectativas e práticas?
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