Fernando Cabral Martins
Biografia
Fernando Cabral Martins é professor de Literatura Portuguesa na Universidade Nova de Lisboa. É autor, além de livros de ficção, de artigos e livros sobre a literatura e a arte portuguesas: Cesário Verde ou a Transformação do Mundo (Comunicação, 1988), O Modernismo em Mário de Sá-Carneiro (Estampa, 1994), O Trabalho das Imagens (Aríon, 2000), Julio. O Realismo Mágico (Caminho, 2005). Organizou várias edições de Fernando Pessoa, Mário de Sá-Carneiro, Almada Negreiros, Alexandre O’Neill e Luiza Neto Jorge (na Assírio & Alvim, a partir de 1996). Coordenou o Dicionário de Fernando Pessoa e do Modernismo Português (Caminho, 2008).
partilhar
Em destaque VER +
Mário Cesariny e o Virgem Negra
Este livro foi publicado por ocasião dos X ENCONTROS MÁRIO CESARINY realizados na Fundação Cupertino de Miranda, em Vila Nova de Famalicão, de 24 a 26 de Novembro de 2016.
Cesariny, uma arte da montagem. Pessoa, uma arte do desdobramento. Um e outro têm um sistema que os organiza e fundamenta, o Surrealismo para um, a heteronímia para o outro. Mas o Surrealismo de Cesariny é pouco ortodoxo e muito ligado ao contexto próprio português. E a heteronímia presta-se demasiado a leituras delirantes, e, na verdade, acaba sendo semi-abandonada por Pessoa nos seus últimos anos. Um e outro estão entre os poucos realmente grandes poetas do século XX, e é intrigante que o mais novo deles tenha dirigido ao primeiro uma diatribe tão violenta como O Virgem Negra. A hipótese aqui desenvolvida, em duas séries de comentários, é que não é Pessoa que é atacado (nem as suas obras maiores), mas o mito que dele se criou, e, sobretudo, certos persistentes lugares-comuns da sua leitura.
Em colaboração com a Fundação Cupertino de Miranda.
Cesariny, uma arte da montagem. Pessoa, uma arte do desdobramento. Um e outro têm um sistema que os organiza e fundamenta, o Surrealismo para um, a heteronímia para o outro. Mas o Surrealismo de Cesariny é pouco ortodoxo e muito ligado ao contexto próprio português. E a heteronímia presta-se demasiado a leituras delirantes, e, na verdade, acaba sendo semi-abandonada por Pessoa nos seus últimos anos. Um e outro estão entre os poucos realmente grandes poetas do século XX, e é intrigante que o mais novo deles tenha dirigido ao primeiro uma diatribe tão violenta como O Virgem Negra. A hipótese aqui desenvolvida, em duas séries de comentários, é que não é Pessoa que é atacado (nem as suas obras maiores), mas o mito que dele se criou, e, sobretudo, certos persistentes lugares-comuns da sua leitura.
Em colaboração com a Fundação Cupertino de Miranda.
bibliografia
- ordenação
- Data Edição
- Ranking
portes grátis
10% Cartão Leitor Bertrand
16,65€
Assírio & Alvim
portes grátis
10% Cartão Leitor Bertrand
59,90€
Poupe 5,99€
Editorial Caminho
portes grátis
10% Cartão Leitor Bertrand
5,00€
Editorial Estampa