Epicuro
Biografia
Grego (341-270 a.C.), filho de um mestre-escola e de uma curandeira, nasceu na ilha de Samos. Interessando-se desde muito jovem por problemas filosóficos, desenvolveu ideias originais que ainda hoje perduram. Aos dezoito anos foi para Atenas onde cumpriu o serviço militar obrigatório e depois de dez anos a estudar filosofia, começou a ensinar em Mitilene e depois em Lâmpsaco. Com a idade de 35 anos regressou a Atenas onde comprou uma propriedade para fundar a sua própria escola, conhecida pelo nome de Jardim, que se tornaria numa comunidade filosófica onde se praticava um ideal de frugalidade, serenidade e amizade. Sofria de cálculo renal, o que fez com que a sua morte fosse particularmente dolorosa. Das numerosas obras escritas pelo filósofo, só chegaram até nós três cartas e duas coleções de pensamentos em língua portuguesa.
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Cartas, Máximas e Sentenças
Serenidade, conquistada aos sofrimentos do corpo e às perturbações da alma, eis o caminho que nos indica Epicuro para alcançar a Felicidade. Dos seus inúmeros escritos, encontram-se reunidos nesta obra as três cartas integrais e as duas recolhas de máximas que subsistiram no tempo e chegaram até nós. Escrita simples e poderosa, ao alcance do comum dos leitores, a filosofia de Epicuro, conduzindo-nos ao prazer do sábio, é uma revelação, um daqueles momentos da vida em que nos sentimos verdadeiramente gratos e nos apetece dizer: sou feliz. Obrigado Epicuro.
«Foi um deus, sim, um deus, aquele que, pela primeira vez, ensinou aos homens esta regra de vida a que chamamos hoje sabedoria e que, pela sua arte, soube arrancar a nossa existência a tempestades e a trevas tão profundas para a colocar numa estância tão serena e tão luminosa».
Lucrécio sobre Epicuro
«Pratica tu próprio estas coisas e outras semelhantes, dia e noite e na companhia de alguém que seja como tu, e jamais, nem desperto nem em sonhos, sentirás perturbação, mas viverás como um deus entre os homens. Pois em nada se parece com um mortal o homem que vive entre bens imortais.»
Epicuro, Carta a Meneceu
«Foi um deus, sim, um deus, aquele que, pela primeira vez, ensinou aos homens esta regra de vida a que chamamos hoje sabedoria e que, pela sua arte, soube arrancar a nossa existência a tempestades e a trevas tão profundas para a colocar numa estância tão serena e tão luminosa».
Lucrécio sobre Epicuro
«Pratica tu próprio estas coisas e outras semelhantes, dia e noite e na companhia de alguém que seja como tu, e jamais, nem desperto nem em sonhos, sentirás perturbação, mas viverás como um deus entre os homens. Pois em nada se parece com um mortal o homem que vive entre bens imortais.»
Epicuro, Carta a Meneceu