Eduardo Coelho
Biografia
Eduardo Coelho nasceu a 7 de Dezembro
de 1895 no lugar do
Tanque, concelho de
Santo Tirso. Casou em 18
de Julho de 1925 com
Maria Matilde de Macedo
Dias Macieira, de quem
teve cinco filhos. Faleceu
em 10 de Julho de 1974.
Fez os estudos liceais no Porto. Inicia os estudos de Medicina em Coimbra, que termina em Lisboa. Em 1923, defende a dissertação de doutoramento Das Relações do Estado Cerebral com o Estado Mental. Em 1927, colabora com Egas Moniz na investigação que conduziu à descoberta da angiografia cerebral. Em 1949, depois do concurso de provas públicas, é nomeado professor catedrático de Medicina Interna e, no mesmo ano, vice-presidente da então constituída Sociedade Europeia de Cardiologia. Pertenceu aos comités de redacção das principais revistas internacionais de cardiologia. Sob a sua direcção, as Clínicas de Propedêutica Médica e de Cardiologia e o Centro de Estudos de Cardiologia produzem grande número de trabalhos científicos. Em 1952, com os seus colaboradores, realiza a primeira visualização das artérias coronárias no homem. Foi ainda o impulsionador da Escola Portuguesa de Cardiologia e o fundador da Escola de Cardiologia de Lisboa. Principais livros científicos: Trombose das Coronárias e Enfarte do Miocárdio (1933, Bertrand, Lisboa), publicado em 1934, pela Masson em Paris, com o título L'Infartus du Myocard, e que é o primeiro livro na Europa sobre enfarte do miocárdio; A Patologia da Circulação Coronária (Bertrand, 1937); La Pathogénie des Alterations Electrocardiographiques de la Pericardite (Paris, 1947); Vinte e Cinco Anos de Trabalhos Científicos de Patologia e Clínica Médica (Lisboa, 1949); Cursos de Cardiologia, 5 volumes, e Fisiopatologia e Diagnóstico das Cardiopatias Congénitas (1970). Principais livros de ensaio e cultura: Da Filosofia da Medicina e Outros Ensaios; Da Problemática da Universidade; Temas Universitários; Sob os Plátanos de Cós.
Fez os estudos liceais no Porto. Inicia os estudos de Medicina em Coimbra, que termina em Lisboa. Em 1923, defende a dissertação de doutoramento Das Relações do Estado Cerebral com o Estado Mental. Em 1927, colabora com Egas Moniz na investigação que conduziu à descoberta da angiografia cerebral. Em 1949, depois do concurso de provas públicas, é nomeado professor catedrático de Medicina Interna e, no mesmo ano, vice-presidente da então constituída Sociedade Europeia de Cardiologia. Pertenceu aos comités de redacção das principais revistas internacionais de cardiologia. Sob a sua direcção, as Clínicas de Propedêutica Médica e de Cardiologia e o Centro de Estudos de Cardiologia produzem grande número de trabalhos científicos. Em 1952, com os seus colaboradores, realiza a primeira visualização das artérias coronárias no homem. Foi ainda o impulsionador da Escola Portuguesa de Cardiologia e o fundador da Escola de Cardiologia de Lisboa. Principais livros científicos: Trombose das Coronárias e Enfarte do Miocárdio (1933, Bertrand, Lisboa), publicado em 1934, pela Masson em Paris, com o título L'Infartus du Myocard, e que é o primeiro livro na Europa sobre enfarte do miocárdio; A Patologia da Circulação Coronária (Bertrand, 1937); La Pathogénie des Alterations Electrocardiographiques de la Pericardite (Paris, 1947); Vinte e Cinco Anos de Trabalhos Científicos de Patologia e Clínica Médica (Lisboa, 1949); Cursos de Cardiologia, 5 volumes, e Fisiopatologia e Diagnóstico das Cardiopatias Congénitas (1970). Principais livros de ensaio e cultura: Da Filosofia da Medicina e Outros Ensaios; Da Problemática da Universidade; Temas Universitários; Sob os Plátanos de Cós.
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Salazar - O Fim e a Morte
A 27 de Julho de 1970, morria António de Oliveira Salazar, que havia governado Portugal durante 36 anos. Escrito pelo médico pessoal do Presidente do Conselho, este livro é um documento fundamental para compreender as circunstâncias que originaram o final da longa governação do ditador e a sua morte.
Em Setembro de 1968, Salazar cai de uma cadeira no Forte de São João do Estoril. Alguns dias depois, o seu médico, Eduardo Coelho, diagnostica-lhe um hematoma intracraniano subdural e defende que o chefe do Conselho tem de ser operado com a máxima urgência. A ditadura entrava em declínio bem como a sua figura máxima. Muito se especulou sobre esta operação e sobre os seus contornos. Os diagnósticos dos diferentes médicos que observaram Salazar não eram consensuais. O que realmente se passou na sala de operações? Quem operou na realidade Salazar? Eduardo Coelho, médico pessoal do ditador, e o seu filho, António Macieira Coelho, respondem a estas questões e apresentam-nos um retrato humano de Salazar, enquanto doente e moribundo, mas também um retrato do conflito de interesses que gravitavam à volta do político, que nesta obra surge numa intimidade nunca antes revelada. Um documento notável que traz luz sobre um momento decisivo da História recente de Portugal.
Em Setembro de 1968, Salazar cai de uma cadeira no Forte de São João do Estoril. Alguns dias depois, o seu médico, Eduardo Coelho, diagnostica-lhe um hematoma intracraniano subdural e defende que o chefe do Conselho tem de ser operado com a máxima urgência. A ditadura entrava em declínio bem como a sua figura máxima. Muito se especulou sobre esta operação e sobre os seus contornos. Os diagnósticos dos diferentes médicos que observaram Salazar não eram consensuais. O que realmente se passou na sala de operações? Quem operou na realidade Salazar? Eduardo Coelho, médico pessoal do ditador, e o seu filho, António Macieira Coelho, respondem a estas questões e apresentam-nos um retrato humano de Salazar, enquanto doente e moribundo, mas também um retrato do conflito de interesses que gravitavam à volta do político, que nesta obra surge numa intimidade nunca antes revelada. Um documento notável que traz luz sobre um momento decisivo da História recente de Portugal.