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Viagem ao Baixo e Alto Egipto
Vivant Denon é uma das figuras empolgantes do final do Antigo Regime e do Império. Epicurista, amigo das artes, exercia em seu redor um irresistível poder de sedução, e é devido à instigação de Josefina de Beauharnais, também ela seduzida pelo seu charma, que ele participa na expedição de Bonaparte ao Egipto.
Encarregado de inventariar e de desenhar os monumentos faraónicos descritos até então de forma fragmentada ou fantasiosa, Denon, com mais de 50 anos de idade, junta-se à corporação expedicionária do general Desaix lançada na perseguição do mameluco Murad, na sua viagem até ao alto Egipto.
Escrito com alma aberta, repleto de humor e de sensibilidade, o seu relato de viagem é o diário dessa louca cavalgada. Indiferente aos perigos, Denon percorre, com lápis na mão, a antiga terra dos faraós, esboçando brilhantemente tudo o que vê. A obra pioneira de Denon será prosseguida e completada, sob ordem de Bonaparte, por duas comissões especiais de eruditos cujos trabalhos serão publicados na monumental Descrição do Egipto (1809-1822).
Os cerca de 1000 desenhos realizados por Denon no decurso da sua viagem estão na origem daquilo a que chamamos Egiptomania e atraem para as margens do Nilo um grande número de viajantes e eruditos, tais como Jean-François Champollion, dando início ao enorme fascínio que este país ainda hoje causa no imaginário mundial.
Encarregado de inventariar e de desenhar os monumentos faraónicos descritos até então de forma fragmentada ou fantasiosa, Denon, com mais de 50 anos de idade, junta-se à corporação expedicionária do general Desaix lançada na perseguição do mameluco Murad, na sua viagem até ao alto Egipto.
Escrito com alma aberta, repleto de humor e de sensibilidade, o seu relato de viagem é o diário dessa louca cavalgada. Indiferente aos perigos, Denon percorre, com lápis na mão, a antiga terra dos faraós, esboçando brilhantemente tudo o que vê. A obra pioneira de Denon será prosseguida e completada, sob ordem de Bonaparte, por duas comissões especiais de eruditos cujos trabalhos serão publicados na monumental Descrição do Egipto (1809-1822).
Os cerca de 1000 desenhos realizados por Denon no decurso da sua viagem estão na origem daquilo a que chamamos Egiptomania e atraem para as margens do Nilo um grande número de viajantes e eruditos, tais como Jean-François Champollion, dando início ao enorme fascínio que este país ainda hoje causa no imaginário mundial.