As opções são instrumentos financeiros derivados ou contingentes, uma vez que o seu valor económico depende do valor de um ou mais ativos subjacentes e da verificação futura de determinados acontecimentos ou circunstâncias.

A importância dos instrumentos financeiros derivados é hoje enorme, pelo facto de serem instrumentos fundamentais, uma vez que, os seus preços têm subjacente o preço de todos os ativos financeiros.

A Teoria das Opções é um suporte das finanças modernas e as opções podem servir os objetivos da gestão de risco, especulação e arbitragem.

A determinação do preço das opções permite uma maior compreensão sobre a valorização dos ativos financeiros, no seu todo. Dada a sua estrutura específica, as opções são os exemplos mais simples de títulos com regras não lineares de troca, pelo que são designadas por instrumentos derivados não lineares.

Os modelos de valorização de opções, onde o modelo de avaliação de opções Black-Scholes-Merton (1973) assume papel fundamental, tornaram-se extensivos a modelos de valorização de outros direitos contingentes com características mais complexas e exóticas. São introduzidos os modelos de opções mais relevantes, até à introdução dos algoritmos.

Algumas crises financeiras tiveram opções e outros derivados como armas utilizadas por especuladores. Daqui a sua enorme importância.