Dionísio Vila Maior
Biografia
Dionísio Vila Maior é Professor Catedrático (Full Professor) [Estudos Portugueses] na Universidade Aberta [UAb] (Portugal). Diretor do Departamento de Humanidades da UAb (2022-2024). Distinguished Professor pela Univ. of Massachusetts Boston. Visiting-Professor na Univ. Degli Studi di Padova, como Professor "di chiara fama", e na Univ. de Marie Curie. Professor e Conferencista Convidado em diversas Universidades: Massachusetts Boston, Paris-Sorbonne (Paris 4), Sorbonne Nouvelle (Paris 3), Santiago de Compostela, USP, Federal de Santa Catarina, Federal de Pernambuco, Autónoma de Madrid, Complutense de Madrid, Jaguelónica, Roma Tre, Nápoles "L'Orientale", Torino, Aldo Moro, Varsóvia. Professor-Investigador no Séminaire d'Études Lusophones - Univ. de Paris-Sorbonne Paris IV | CRIMIC. Coordenador da Linha de Investigação "Literaturas Globais e Hipermédia", no Centro de Estudos Globais da UAb. Investigador integrado e Coordenador de Investigação no Centro de Literaturas e Culturas Lusófonas e Europeias (CLEPUL), da Univ. de Lisboa, do Grupo de Investigação "Multiculturalismo e Lusofonia" (2015 e 2019) e aí também Coordenador de diversos projetos investigação. Diretor de diversas coleções literárias. Avaliador científico (refere) de diversas revistas internacionais. Integrou as Comissões Organizadora e/ou Científica de centenas de eventos científicos. Coordenador das Comissões Interinstitucionais do Instituto Fernando Pessoa e da Academia Lusófona Luís de Camões. Membro da World Communication Association. Former Member do International Dance Council (UNESCO). Diretor da Delegação de Coimbra da UAb (1998-2006). Membro efetivo do Conselho Geral da UAb (2017-2021; 2021-2024). Membro do Conselho de ação do Desempenho dos Docentes da UAb (2022-). Membro do Conselho Científico da CIDH - Cátedra FCT Infante Dom Henrique para os Estudos Insulares e a Globalização (UAb). Membro da Conselho Científico, Assembleia e Senado da UAb (1998-2002; 2002-2006). Coordenador do 3º Ciclo em Estudos Portugueses, da UAb (2014/2016). Coordenador Académico do Eramus+ (UAb-Univ. degli Studi di Padova). Júri da Associação Portuguesa de Escritores. Prémio Attività di Internazionalizzazione della Didattica, da Univ. degli Studi di Padova (2016-2017). Vencedor de concurso "Atividade de Internacionalização da Didática" (Univ. degli Studi di Padova, 2017). Prémio Anim'Arte "Investigação Científica" (2008). Prémio Anim'Arte "Produção Artística" (2007). "Grande Reconhecimento de Mérito Cultural" (2014). "Prémio de Poesia Joaquim Pessoa 2020" (livro "Orpheu Sem Mim", Ed. Esgotadas, 2020, 2ª ed.). Maestro Emérito do Coro Mozart. Direção artística de mais de 740 concertos, com mais de 350 obras musicais escritas e harmonizadas. Algumas publicações: *Fernando Pessoa: o Ser Verbal, IN-CM (prelo) *Il Modernismo Portoghese. Guida alla lettura con antologia selezionata, Aracne, 2021 *Literatura Portuguesa Moderna e Contemporânea em Contexto Universitário de E-learning, Ed. Esgotadas, 2021 *Literatura, Artes e Hipertexto na Web (Org. Nº temático da Revista e-Letras com Vida, 7) *100 Futurismo (Org. com Annabela Rita), Ed. Esgotadas, 2018 *Sob o Signo de Calíope - Sentidos Modernistas, Aracne, 2018 *Viagens pela Identidade e Utopia (Org), Clepul, 2018 *A revivência dos sentidos. Estudos de Literatura Portuguesa [ver. e reed.], Hespéria, 2017 *100 Orpheu (Org. com Annabela Rita), Ed. Esgotadas, 2016 *100 Anos da Geração de Orpheu (Nº especial Revista Nau Literária, Vol. 11 (1), 2015 *Estudos Pessoanos, UAb, 2004 *O Sujeito Modernista. Fernando Pessoa, Mário de Sá-Carneiro, Almada Negreiros e António Ferro: Crise e Superação do Sujeito, UAb, 2003 *Literatura e Fim de Século (Org. Nº especial da revista Discursos, 2002) *Literatura em Discurso(s): Saramago, Pessoa, Cinema e Identidade, Pé de Página (2ª ed.), 2001 *Fernando Pessoa: Heteronímia e Dialogismo, Almedina, 1994 *Introdução ao Modernismo, Almedina, 1994; 1996.
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Fernando Pessoa - O Ser Verbal
«O ser verbal é afinal também um ser vocal, plurivocal. Génio e mito, como o lembra o último capítulo do livro. O filho de um crítico musical deixou-nos uma música superior, que o professor de literatura e diretor artístico Dionísio Vila Maior vem polifonicamente analisando e promovendo há quase três décadas. Hoje, podemos com razão considerá-lo um dos mais reputados sucessores de pessoanos ilustres como — para citar só meia dúzia — Adolfo Casais Monteiro, João Gaspar Simões, Jorge de Sena, Maria Aliete Galhoz, António Quadros e Eduardo Lourenço...»
in Prefácio
[…] «Agora, com os contributos reunidos em Fernando Pessoa: o Ser Verbal, procuramos, com humildade e desafetação, salvaguardar o sentido primordial do caminho iniciado há 30 anos, processo este, nosso, que integra um longo e amplo processo exegético que tem aglomerado tantos e tantos críticos acerca de uma personalidade, genial, que um dia escreveu:
Não faço visitas, nem ando em sociedade alguma — nem de salas, nem de cafés. Fazê-lo seria sacrificar a minha unidade interior, entregar-me a conversas inúteis, furtar tempo senão aos meus raciocínios e aos meus projectos, pelo menos aos meus sonhos, que sempre são mais belos que a conversa alheia. Devo-me a humanidade futura. Quanto me desperdiçar desperdiço do divino património possível dos homens de amanhã; diminuo-lhes a felicidade que lhes posso dar e diminuo-me a mim próprio, não só aos meus olhos reais, mas aos olhos possíveis de Deus. Isto pode não ser assim, mas sinto que é meu dever crê-lo.
[Lopes, 1990b: 74]»
in Nota Introdutória
in Prefácio
[…] «Agora, com os contributos reunidos em Fernando Pessoa: o Ser Verbal, procuramos, com humildade e desafetação, salvaguardar o sentido primordial do caminho iniciado há 30 anos, processo este, nosso, que integra um longo e amplo processo exegético que tem aglomerado tantos e tantos críticos acerca de uma personalidade, genial, que um dia escreveu:
Não faço visitas, nem ando em sociedade alguma — nem de salas, nem de cafés. Fazê-lo seria sacrificar a minha unidade interior, entregar-me a conversas inúteis, furtar tempo senão aos meus raciocínios e aos meus projectos, pelo menos aos meus sonhos, que sempre são mais belos que a conversa alheia. Devo-me a humanidade futura. Quanto me desperdiçar desperdiço do divino património possível dos homens de amanhã; diminuo-lhes a felicidade que lhes posso dar e diminuo-me a mim próprio, não só aos meus olhos reais, mas aos olhos possíveis de Deus. Isto pode não ser assim, mas sinto que é meu dever crê-lo.
[Lopes, 1990b: 74]»
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