Daniel Melo
Biografia
Historiador e investigador auxiliar no Centro de História da Cultura da Universidade Nova de Lisboa.
No estudo dos «tempos modernos», interessou-se sobretudo em cruzar distintas temáticas, como os usos e políticas da cultura, leitura pública e associativismo. Essa atenção relaciona-se com a premência de repensar a história contemporânea de Portugal, revalorizando o papel da sociedade civil (durante longo tempo asfixiada por visões demasiado atreitas ao «país sentado») e da dimensão sociocultural na vida das pessoas.
Dessa linha de pesquisa resultaram inicialmente as suas teses de mestrado (Salazarismo e cultura popular 1933-58) e doutoramento (A leitura pública no Portugal contemporâneo 1926-1985), galardoadas com o Prémio de História Contemporânea Victor de Sá e publicadas pela Imprensa de Ciências Sociais. Estudou ainda o associativismo regionalista em diversos estudos de caso (alentejano, transmontano e beirão, nas ex-colónias, na diáspora) e, ultimamente, as organizações de base territorial e de desenvolvimento local.
Foi ainda co-editor dos livros A globalização no divã (tinta-da-china, 2008) e Construção da nação e associativismo na emigração portuguesa (ICS, 2009).
Na Angelus Novus publica, em 2010, A Cultura Popular no Estado Novo. Livro em que busca actualizar a compreensão das relações entre Estado e sociedade civil, através da análise de todo o período salazarista.
No estudo dos «tempos modernos», interessou-se sobretudo em cruzar distintas temáticas, como os usos e políticas da cultura, leitura pública e associativismo. Essa atenção relaciona-se com a premência de repensar a história contemporânea de Portugal, revalorizando o papel da sociedade civil (durante longo tempo asfixiada por visões demasiado atreitas ao «país sentado») e da dimensão sociocultural na vida das pessoas.
Dessa linha de pesquisa resultaram inicialmente as suas teses de mestrado (Salazarismo e cultura popular 1933-58) e doutoramento (A leitura pública no Portugal contemporâneo 1926-1985), galardoadas com o Prémio de História Contemporânea Victor de Sá e publicadas pela Imprensa de Ciências Sociais. Estudou ainda o associativismo regionalista em diversos estudos de caso (alentejano, transmontano e beirão, nas ex-colónias, na diáspora) e, ultimamente, as organizações de base territorial e de desenvolvimento local.
Foi ainda co-editor dos livros A globalização no divã (tinta-da-china, 2008) e Construção da nação e associativismo na emigração portuguesa (ICS, 2009).
Na Angelus Novus publica, em 2010, A Cultura Popular no Estado Novo. Livro em que busca actualizar a compreensão das relações entre Estado e sociedade civil, através da análise de todo o período salazarista.
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História e Património da edição - a Romano Torres
Este livro visa contribuir para o conhecimento do mundo da edição, da sua história e da sua projecção enquanto património vivo. Na primeira parte analisa-se a Romano Torres, editora centenária representativa do sector no Portugal contemporâneo. Os estudos realçam a importância do editor e da casa editora, da sua gestão, projecto e perfil editoriais, realçando a linha gráfica com forte apelo visual bem como a estratégia comercial de grandes vendas a entidades públicas e à Fundação Gulbenkian. A Romano Torres foi uma editora que transgrediu fronteiras identitárias, cruzando elementos das culturas de elite, popular e de massas para chegar ao grande público e, de par, a diversos segmentos de público, o que a singulariza. A segunda parte do livro foca o projecto académico que esteve na sua génese. Apresenta-se como contributo pioneiro, assente numa parceria entre várias entidades, o que permitiu viabilizar o tratamento e consulta pública na FCSH do arquivo histórico da Romano Torres, bem como tornar acessível na Internet as bases de dados desse acervo e do catálogo da editora. Em síntese, o livro aposta na salvaguarda, comunicação e estudo dos acervos documentais das editoras e restantes agentes do mundo do livro, com vista a convertê-los em património cultural e fonte de conhecimento com a ajuda das novas tecnologias da informação. A área da "Digital Humanities", em particular, tem aqui uma fonte que urge preservar e explorar.
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