Chi Ta-Wei
Biografia
Nascido em 1972, Chi Ta-wei formou-se em Línguas Estrangeiras na Universidade Nacional de Taiwan e doutorou-se em Los Angeles, na Universidade da Califórnia. Conhecido e reconhecido pela sua escrita de ficção, pelo seu conhecimento aprofundado sobre a história da Literatura LGBT Taiwanesa e pelo seu trabalho de tradutor - em que se incluem traduções para inglês de Italo Calvino, por exemplo -, o autor é hoje lido em várias línguas, sobretudo pelas edições de Membranas, um título que já conquistou um lugar de destaque na ficção científica queer um pouco por todo o mundo.
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Membranas
E se houvesse um mundo em que identidade e género se metamorfoseiam e reinventam?
No final do século XXI, a humanidade vive no fundo dos oceanos e a superfície da Terra, devastada, está sob o domínio das grandes multinacionais tecnológicas. Momo, a esteticista mais procurada da cidade subaquática, vive através das outras pessoas: desenvolveu uma membrana que protege a pele das agressões exteriores e que, sem a sua clientela saber, lhe transmite todas as experiências carnais que as pessoas vivem. É tudo quanto a preocupa, aperfeiçoar aquela membrana. E tentar escapar à sombra da mãe. É o reencontro com essa figura maternal que faz Momo lembrar toda a infância, questionar a sua identidade, a memória e até o que é a realidade.
Três décadas depois da publicação original, Membranas parece mais atual ainda, mas pode ser apenas - agora e daqui a mais trinta anos -, talvez, intemporal. E, também por isso, esta história não é só ficção científica, não se arruma na palavra distopia, não procura uma única classificação: esta história é uma lúcida profecia dos tempos modernos.
No final do século XXI, a humanidade vive no fundo dos oceanos e a superfície da Terra, devastada, está sob o domínio das grandes multinacionais tecnológicas. Momo, a esteticista mais procurada da cidade subaquática, vive através das outras pessoas: desenvolveu uma membrana que protege a pele das agressões exteriores e que, sem a sua clientela saber, lhe transmite todas as experiências carnais que as pessoas vivem. É tudo quanto a preocupa, aperfeiçoar aquela membrana. E tentar escapar à sombra da mãe. É o reencontro com essa figura maternal que faz Momo lembrar toda a infância, questionar a sua identidade, a memória e até o que é a realidade.
Três décadas depois da publicação original, Membranas parece mais atual ainda, mas pode ser apenas - agora e daqui a mais trinta anos -, talvez, intemporal. E, também por isso, esta história não é só ficção científica, não se arruma na palavra distopia, não procura uma única classificação: esta história é uma lúcida profecia dos tempos modernos.