César Santos Silva
Biografia
César Guilhermino Branco Santos Silva (Senhora da Hora, 1962) bacharel em História. Formador, professor de História do Porto, Portugal e Contemporânea em algumas Universidades Seniores. Investigador de temas relacionados com a História do Porto, colaborador pontual dos «Serões da Bonjoia», conferencista habitual da Biblioteca Municipal Almeida Garrett. Autor do livro Associação Nun’Álvares de Campanhã - Subsídios para a sua História (2010). A convite da Junta de Freguesia tem em conclusão um livro intitulado Toponímia de Ramalde - História das Ruas da Freguesia. O seu currículo inclui ainda comunicações em diversas conferências e palestras dedicadas a temas de História. Organizador de «Visitas Guiadas ao Porto» é também diretor da Associação Cultural Amigos do Porto, onde é o responsável pela elaboração de artigos para as circulares enviadas aos associados e o responsável pelas visitas guiadas ao Porto.
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Cafés do Porto
«Segundo a tradição, o café terá vindo da Etiópia e do norte do Quénia, apesar de a palavra café ser de ori-gem árabe, querendo dizer, segundo algumas fontes, falta de fome, como que reforçando o facto de ser uma autêntica bebida energética. Daí a reconhecer-se a be¬bida como um estimulante terá sido apenas um passo…
Podemos considerar como o período áureo dos cafés na Cidade Invicta o tempo que vai desde a terceira década do século XIX até aos finais dos anos 40 do século XX. O apogeu deu-se entre as décadas de 20 e 40 deste últi¬mo século, com o aparecimento e ponto alto de cafés grandiosos como o Chave D’Ouro, Excelsior, Majestic, Sport, Astória, Guarany, Imperial, Suisso, Monumental, Palladium, Avenida, Rialto e Aviz, espaços ainda hoje recordados com enlevo pelas gerações mais velhas, que talvez não sabendo, na altura, eram afinal bem felizes ali.
A partir da década de 50, os cafés já não são tão lu¬xuosos, tão imponentes; ainda assim, alguns deles mar¬caram o seu tempo e deixaram uma impressão indelé¬vel aos que os frequentaram. Falamos de cafés como o Estrela, o Embaixador e o Aviz, talvez os mais relevan¬tes nascidos nessa época…»
«O Café, mais do que a Enciclopédia, fomentou a grande revolução.»
Eça de Queiroz
«Haviam cafés, como o Ceuta,
onde se encontravam os intelectuais;
o Imperial, onde se faziam negócios;
A Brasileira, onde se fazia política
e que era conhecido por
a República mais pequena do mundo.»
Agustina Bessa-Luís
Podemos considerar como o período áureo dos cafés na Cidade Invicta o tempo que vai desde a terceira década do século XIX até aos finais dos anos 40 do século XX. O apogeu deu-se entre as décadas de 20 e 40 deste últi¬mo século, com o aparecimento e ponto alto de cafés grandiosos como o Chave D’Ouro, Excelsior, Majestic, Sport, Astória, Guarany, Imperial, Suisso, Monumental, Palladium, Avenida, Rialto e Aviz, espaços ainda hoje recordados com enlevo pelas gerações mais velhas, que talvez não sabendo, na altura, eram afinal bem felizes ali.
A partir da década de 50, os cafés já não são tão lu¬xuosos, tão imponentes; ainda assim, alguns deles mar¬caram o seu tempo e deixaram uma impressão indelé¬vel aos que os frequentaram. Falamos de cafés como o Estrela, o Embaixador e o Aviz, talvez os mais relevan¬tes nascidos nessa época…»
«O Café, mais do que a Enciclopédia, fomentou a grande revolução.»
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«Haviam cafés, como o Ceuta,
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