Carlos Mendes de Sousa
Biografia
Carlos Mendes de Sousa é professor
de literatura brasileira na Universidade
do Minho.
É autor de um livro de referência sobre Eugénio de Andrade (1992) e organizou, com Eunice Ribeiro, uma Antologia da Poesia Experimental Portuguesa (2005).
Publicou ensaios fundamentais sobre Cesário Verde, Jorge de Sousa Braga, Luís Miguel Nava ou Eduardo Lourenço, muitos deles publicados na revista Relâmpago, de que é um dos directores.
Na literatura brasileira dedicou-se por longo tempo a Clarice Lispector, Clarice Lispector. Figuras da Escrita (2000), obra com a qual conquistou o Grande Prémio de Ensaio da APE.
É autor de um livro de referência sobre Eugénio de Andrade (1992) e organizou, com Eunice Ribeiro, uma Antologia da Poesia Experimental Portuguesa (2005).
Publicou ensaios fundamentais sobre Cesário Verde, Jorge de Sousa Braga, Luís Miguel Nava ou Eduardo Lourenço, muitos deles publicados na revista Relâmpago, de que é um dos directores.
Na literatura brasileira dedicou-se por longo tempo a Clarice Lispector, Clarice Lispector. Figuras da Escrita (2000), obra com a qual conquistou o Grande Prémio de Ensaio da APE.
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O exílio é um dos destinos mais tristes.
Nos tempos pré-modernos, a deportação era um castigo particularmente terrível, uma vez que implicava não só anos de uma vida errante e incerta longe da família e dos lugares conhecidos, como também ficar numa espécie de estado de permanente pros-crição, ser alguém que nunca se sentia em casa, sempre em conflito com o que o rodeava, inconsolável em relação ao passado, amargo face ao presente e ao futuro. (…) Ao longo do século XX, o exílio, de castigo requintado, e por vezes exclusivo, de indivíduos especiais, (…) transformou-se num castigo cruel de comunidades e povos inteiros, sendo muitas vezes o resultado inadvertido de forças impessoais como a guerra, a fome e a doença.
Edward Said
Nos tempos pré-modernos, a deportação era um castigo particularmente terrível, uma vez que implicava não só anos de uma vida errante e incerta longe da família e dos lugares conhecidos, como também ficar numa espécie de estado de permanente pros-crição, ser alguém que nunca se sentia em casa, sempre em conflito com o que o rodeava, inconsolável em relação ao passado, amargo face ao presente e ao futuro. (…) Ao longo do século XX, o exílio, de castigo requintado, e por vezes exclusivo, de indivíduos especiais, (…) transformou-se num castigo cruel de comunidades e povos inteiros, sendo muitas vezes o resultado inadvertido de forças impessoais como a guerra, a fome e a doença.
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