Carlos Leone
Biografia
Carlos Leone (n. 1973) publicou o seu primeiro livro em 1999 («Dez Críticas», Colibri, Lisboa). Desde 2004 que publica regularmente na INCM, tanto obras suas como estudos relativos a autores portugueses dos séculos XIX e XX.
O seu trabalho de maior fôlego, baseado na tese de doutoramento em História das Ideias, é o estudo sobre o discurso crítico «Portugal Extemporâneo» (2 vols., INCM, 2005). Sobre o seu tema de investigação actual, publicou também «O Essencial sobre Estrangeirados no Século XX» (INCM, 2005), dedicando-se desde então ao estudo dos «estrangeirados», o que já o levou às universidades de Brown, Cambridge, Rutgers-Newark e a várias outras instituições. Dirige ainda a revista cultural «Prelo» (INCM, Lisboa, quadrimestral). Organizou, com Manuela Rêgo, o volume colectivo «Liberdade sem Dogma. Homenagem a Sottomayor Cardia», publicado pela tinta-da-china em 2007. Em 2008 publicou, também na tinta-da-china, o seu estudo sobre estrangeirados e, em simultâneo com o ensaio «O Socialismo Nunca Existiu?», publicou ainda na INCM «O Essencial sobre Democracia».
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Normalidade
O argumento centra-se no estatuto habitual do conceito de normalidade (algo em que não se pensa) e nos pontos de contacto entre diferentes normalidades (sem pretender esgotar o campo do que é tido por normal): a primazia da economia na decisão política, a prevalência das imagens na comunicação, o desinteresse pela integridade da coisa pública, em geral.
No conjunto, defende-se que a pandemia, que fez com que tanto se desejasse o regresso ao normal, é um tipo de evento perturbador que se deve repetir no futuro (nesta forma ou em variantes) e que a normalidade vai adaptar-se a isso. Desse modo, contudo, o sentimento pessoal e social de incerteza vai manifestar-se mais e a importância da incerteza como conceito também merece ser reavaliada.
bibliografia
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