Audre Lorde
Biografia
Audre Lorde, (1934-1992), figura maior do feminismo negro, foi uma eminente poeta e pensadora norte-americana. Precursora da teoria interseccional e da crítica decolonial, afirmava a sua identidade multifacetada apresentando-se publicamente como «mulher negra, lésbica, mãe, guerreira, poeta». Dedicou a vida a combater o racismo, o sexismo, a homofobia e a invisibilidade. Bibliotecária, professora de Inglês, forjou alianças significativas e trabalhou ativamente, deixando-nos algumas das mais importantes obras para o desenvolvimento da teoria feminista contemporânea. Foi distinguida com doutoramentos honoris causa de várias faculdades, tendo sido ainda Poeta Laureada do Estado de Nova Iorque entre 1991 e 1993. Em 2020, foi postumamente homenageada, figurando no American Poets Corner da Catedral de São João, o Divino, em Nova Iorque.
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Zami - Assim Reescrevo o Meu Nome
Zami - Assim Reescrevo o Meu Nome é um livro de memórias, da infância à maturidade, que acompanha o crescimento de uma menina muito míope e solitária que virá a tornar-se a fulgurante poeta «negra, lésbica, feminista, mãe, guerreira» Audre Lorde.
Mais do que um relato autobiográfico, em Zami ecoam as mitologias maternas, do pentear dos cabelos à longínqua terra ancestral de Carriacou, lendária pelo amor, força e beleza das suas mulheres. Emergem das recordações de Audre imagens ternas e violentas, diálogos mudos, os primeiros poemas, a vida a expandir-se a cada encontro, o desabar doloroso de cada partida, a descoberta do amor entre mulheres, o erotismo, a resistência à pobreza, ao racismo sistémico, as roupagens e experiências da subcultura queer novaiorquina dos anos 1950.
Uma história indissociável das mulheres que a atravessaram — a mãe, as amigas, as amantes — e que deixaram a sua marca profunda, a sua tatuagem emocional, na identidade de Audre Lorde.
Mais do que um relato autobiográfico, em Zami ecoam as mitologias maternas, do pentear dos cabelos à longínqua terra ancestral de Carriacou, lendária pelo amor, força e beleza das suas mulheres. Emergem das recordações de Audre imagens ternas e violentas, diálogos mudos, os primeiros poemas, a vida a expandir-se a cada encontro, o desabar doloroso de cada partida, a descoberta do amor entre mulheres, o erotismo, a resistência à pobreza, ao racismo sistémico, as roupagens e experiências da subcultura queer novaiorquina dos anos 1950.
Uma história indissociável das mulheres que a atravessaram — a mãe, as amigas, as amantes — e que deixaram a sua marca profunda, a sua tatuagem emocional, na identidade de Audre Lorde.