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A Casa Velha das Margens
Este romance exemplar leva-nos a uma das fronteiras iniciais da angolanidade literária, nos finais do século XIX. É a rigorosa pesquisa histórica em que assenta que origina a larga galeria de personagens, reais e fictícias, e legitima a escrita envolta em um certo ar-de-época. O talento do autor se expressa quer no recorte angolano das interferências do quimbundo quer numa narração por vezes subtilmente queirosiana. Arnaldo Santos escreveu, assim, o romance que a sociedade angolana dos finais do século XIX exigia.