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Mulheres Enclausuradas
Nos séculos XVI a XVIII, milhares de mulheres, algumas muito jovens, provenientes dos estratos superiores da sociedade portuguesa, encerraram-se ou foram encerradas para toda a vida em conventos de clausura.
Muitas delas não sentiam particular vocação religiosa. Em geral, era por imposição dos pais, preocupados em deixar a herança nas mãos dos primogénitos masculinos, que faziam a sua entrada nos claustros.
Essas vocações forçadas levaram a que, num grande número de conventos, o comportamento das religiosas estivesse longe do que seria esperado. A recusa da clausura esteve na origem de tentativas de fuga e de distúrbios psicológicos atribuídos a intervenção demoníaca - e objecto, por isso, da vigilância da Inquisição.
Sucederam-se também graves desvios às regras estabelecidas, nomeadamente no que dizia respeito à castidade e à obediência. Até que a própria sobrevivência da instituição monástica foi sendo posta em causa.
Muitas delas não sentiam particular vocação religiosa. Em geral, era por imposição dos pais, preocupados em deixar a herança nas mãos dos primogénitos masculinos, que faziam a sua entrada nos claustros.
Essas vocações forçadas levaram a que, num grande número de conventos, o comportamento das religiosas estivesse longe do que seria esperado. A recusa da clausura esteve na origem de tentativas de fuga e de distúrbios psicológicos atribuídos a intervenção demoníaca - e objecto, por isso, da vigilância da Inquisição.
Sucederam-se também graves desvios às regras estabelecidas, nomeadamente no que dizia respeito à castidade e à obediência. Até que a própria sobrevivência da instituição monástica foi sendo posta em causa.