António Ramalho de Almeida
Biografia
Médico, especialista de doenças respiratórias desde 1969, atualmente jubilado após 50 anos de atividade clínica.
A vivência médica deixou-lhe motivos para as primeiras publicações:
A Tuberculose, doença do Passado do Presente e do Futuro 1994
Contributos para a História do Sanatório de D. Manuel II 1996
Contos do Sanatório1998
A Trilogia da Tuberculose na vida e obra de António Nobre 2000
O Porto e a Tuberculose História de cem anos de Luta 2002
Os Hospitais de Gaia (em colaboração)
O Outro lado da Pneumologia (2007)
O Regicídio – Um crime mais que perfeito (2008)
História dos 125 anos do Clube de Leça (2013)
Guiné mal amada, O Inferno da Guerra (2015)
O Outono está a chegar (2016)
Para além destes livros, tem participações em produções coletivas, como "Maria de La Cruz" in Celetrando - Livro produzido pelo Clube da Letra, Associação de Autores Brasileiros do Rio de Janeiro 2017.
Breve História da Tuberculose no Porto - Porto Saúde Momento e Movimento – Produzido pela Fundação da Saúde e Serviço Nacional de Saúde.
La literatura romântica y la Tuberculosis – Respira Arte - produzido e editado para o Dia do Livro em Abril Barcelona 2009, pela organização do Simposium Internacinal de Enfermedades Respiratórias. 2009.
Participação em História da Pneumologia Portuguesa – Editado pela Sociedade Portuguesa de Pneumologia 2001.
Um conto in Respirartes – Editado pela Sociedade Portuguesa de Pneumologia em 2005
Um conto in A Relação Médico Doente Livro de candidatura a Património Imaterial da Humanidade da UNESCO – nov 2019
Para além destas publicações, tem realizado inúmeras conferências sobre temas culturais, em diversos pontos do país e do estrangeiro, nomeadamente em Espanha e Brasil.
O que há em comum entre António Nobre e Chopin
O Pulmão e a Música
O Romantismo e a Tuberculose
António Nobre e a Praia de Leça
A Madeira e Nobre.
O Tango e a Tuberculose
A Tuberculose na Cidade do Porto
A Geração de Nobre e a Tuberculose
1918 Amarante e o Mundo
É membro correspondente do Clube da Letra – Rio de Janeiro;
Sócio do Centro Cultural de Amarante,
Sócio dos Amigos do Porto
Membro do Centro de Estudos Amarantinos
A vivência médica deixou-lhe motivos para as primeiras publicações:
A Tuberculose, doença do Passado do Presente e do Futuro 1994
Contributos para a História do Sanatório de D. Manuel II 1996
Contos do Sanatório1998
A Trilogia da Tuberculose na vida e obra de António Nobre 2000
O Porto e a Tuberculose História de cem anos de Luta 2002
Os Hospitais de Gaia (em colaboração)
O Outro lado da Pneumologia (2007)
O Regicídio – Um crime mais que perfeito (2008)
História dos 125 anos do Clube de Leça (2013)
Guiné mal amada, O Inferno da Guerra (2015)
O Outono está a chegar (2016)
Para além destes livros, tem participações em produções coletivas, como "Maria de La Cruz" in Celetrando - Livro produzido pelo Clube da Letra, Associação de Autores Brasileiros do Rio de Janeiro 2017.
Breve História da Tuberculose no Porto - Porto Saúde Momento e Movimento – Produzido pela Fundação da Saúde e Serviço Nacional de Saúde.
La literatura romântica y la Tuberculosis – Respira Arte - produzido e editado para o Dia do Livro em Abril Barcelona 2009, pela organização do Simposium Internacinal de Enfermedades Respiratórias. 2009.
Participação em História da Pneumologia Portuguesa – Editado pela Sociedade Portuguesa de Pneumologia 2001.
Um conto in Respirartes – Editado pela Sociedade Portuguesa de Pneumologia em 2005
Um conto in A Relação Médico Doente Livro de candidatura a Património Imaterial da Humanidade da UNESCO – nov 2019
Para além destas publicações, tem realizado inúmeras conferências sobre temas culturais, em diversos pontos do país e do estrangeiro, nomeadamente em Espanha e Brasil.
O que há em comum entre António Nobre e Chopin
O Pulmão e a Música
O Romantismo e a Tuberculose
António Nobre e a Praia de Leça
A Madeira e Nobre.
O Tango e a Tuberculose
A Tuberculose na Cidade do Porto
A Geração de Nobre e a Tuberculose
1918 Amarante e o Mundo
É membro correspondente do Clube da Letra – Rio de Janeiro;
Sócio do Centro Cultural de Amarante,
Sócio dos Amigos do Porto
Membro do Centro de Estudos Amarantinos
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Um Herói Improvável
Em Abril, Manuel viveu o drama da batalha de "La Lys", e como aconteceu com todos os sobreviventes desse inferno, foi feito prisioneiro pelo exército alemão...
Atingido pelo efeito dos gases de guerra, embora sem ferimentos corporais, foi recolhido num campo de concentração na Alemanha, ao contrário de alguns que ficaram cativos, em campos franceses e belgas...
Aí começou o seu martírio, com tarefas diárias quase sobre-humanas, e sem direitos. Os tempos de descanso eram escassos, e o trabalho era de uma exigência física tal, que alguns menos preparados, acabaram por ceder...
Entretanto a Guerra terminara, mas os comandos do campo alemão, falhos de informação, não receberam qualquer ordem de desmobilização, pelo que durante muito tempo, tudo se manteve como até ali...
Só cinco meses depois, a Cruz Vermelha encontrou alguns sobreviventes desse Campo, e a repatriação deu-se, conseguindo finalmente Manuel chegar a Amarante, e ver o seu filho...
A alegria da chegada, foi celebrada numa cerimónia que o Padre Couto organizou, em acção de graças pelo regresso, e nessa altura, Manuel, ainda debaixo de um estado emocional de grande agitação, segurando o filho no colo, pronunciou alto e bom som, junto do fresco da Igreja de Gatão, com a figura de S. João Batista a seguinte promessa:
- Para que toda a gente saiba, prometo aqui diante do Senhor, que o meu filho nunca pegará numa arma, nem irá para a tropa. Farei tudo para cumprir a promessa custe o que custar.
Atingido pelo efeito dos gases de guerra, embora sem ferimentos corporais, foi recolhido num campo de concentração na Alemanha, ao contrário de alguns que ficaram cativos, em campos franceses e belgas...
Aí começou o seu martírio, com tarefas diárias quase sobre-humanas, e sem direitos. Os tempos de descanso eram escassos, e o trabalho era de uma exigência física tal, que alguns menos preparados, acabaram por ceder...
Entretanto a Guerra terminara, mas os comandos do campo alemão, falhos de informação, não receberam qualquer ordem de desmobilização, pelo que durante muito tempo, tudo se manteve como até ali...
Só cinco meses depois, a Cruz Vermelha encontrou alguns sobreviventes desse Campo, e a repatriação deu-se, conseguindo finalmente Manuel chegar a Amarante, e ver o seu filho...
A alegria da chegada, foi celebrada numa cerimónia que o Padre Couto organizou, em acção de graças pelo regresso, e nessa altura, Manuel, ainda debaixo de um estado emocional de grande agitação, segurando o filho no colo, pronunciou alto e bom som, junto do fresco da Igreja de Gatão, com a figura de S. João Batista a seguinte promessa:
- Para que toda a gente saiba, prometo aqui diante do Senhor, que o meu filho nunca pegará numa arma, nem irá para a tropa. Farei tudo para cumprir a promessa custe o que custar.