António Gonçalves Ribeiro
Biografia
António Gonçalves Ribeiro nasceu em Castelo Branco a 30 de janeiro de 1933. Casado com Maria de Lourdes de Paiva Morão Ribeiro, têm quatro filhos e oito netos. Cumpriu três comissões militares no Ultramar. Após a última, em Angola, no posto de tenente-coronel, foi nomeado Secretário-Geral do Alto Comissariado até 10 de novembro de 1975. Coordenou e dinamizou a Ponte Aérea e também Marítima, que garantiu aos cidadãos portugueses radicados em Angola o regresso a Portugal com parte dos seus bens. Alto-Comissário para os Desalojados, entre setembro de 1976 e agosto de 1979. Ministro da Administração Interna de agosto de 1978 a agosto de 1979.
Representante Militar Nacional no SHAPE/NATO, em Mons, Bélgica. Promovido a general, foi o primeiro diretor-geral, da recém-criada Direção Geral de Política de Defesa Nacional, cargo onde se manteve desde julho 1989 a dezembro 2000. Autor de três livros: A Vertigem da Descolonização, 2003; O Reencontro, 2006; Grandezas e Misérias do Império, 2021. Averbados 34 louvores, sendo um do Presidente da República, 5 de Ministros da Defesa e 2 de Alto Comissários em Angola. Das várias condecorações nacionais e estrangeiras, destaque para a Grã- -Cruz da Ordem de Cristo, 2 medalhas de ouro de Serviços Distintos e 1 medalha de prata de Serviços Distintos, com palma.
Representante Militar Nacional no SHAPE/NATO, em Mons, Bélgica. Promovido a general, foi o primeiro diretor-geral, da recém-criada Direção Geral de Política de Defesa Nacional, cargo onde se manteve desde julho 1989 a dezembro 2000. Autor de três livros: A Vertigem da Descolonização, 2003; O Reencontro, 2006; Grandezas e Misérias do Império, 2021. Averbados 34 louvores, sendo um do Presidente da República, 5 de Ministros da Defesa e 2 de Alto Comissários em Angola. Das várias condecorações nacionais e estrangeiras, destaque para a Grã- -Cruz da Ordem de Cristo, 2 medalhas de ouro de Serviços Distintos e 1 medalha de prata de Serviços Distintos, com palma.
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Grandezas e Misérias do Império
«Gonçalves Ribeiro analisa profundamente a História de Portugal e apresenta a sua análise crítica de como viveu e interpreta os bons, e menos bons, momentos da história de um país, construtor de Impérios. Trata-se, pois, não só da análise factual e crítica do percurso de um povo, ao longo da sua História, mas também a análise crítica dos seus Grandes Chefes. O livro começa por esta frase: - "Há 600 anos a conquista de Ceuta foi a rampa de lançamento que projectou até aos confins do mundo o nome de Portugal, um país rural, escasso de recursos e com pouco mais de um milhão de habitantes". E termina: - "O dia 11 de Novembro de 1975 estava a nascer. Um novo estado soberano, Angola, junta-se à sociedades das nações. Cinco séculos e seis décadas, após Ceuta, Portugal regressava ao ovo, deixando atrás de si, mundo fora, sete novos países e pegadas históricas indeléveis". Num período em que algumas minorias parecem querer vandalizar a História, nomeadamente os feitos dos portugueses e os símbolos que espalhados pelo país facilitam a conservação das memórias históricas, esta obra será certamente mais um meio de esclarecimento, não só de todos, mas fundamentalmente, dessas minorias menos esclarecidas ou conscientemente incentivadoras do apagamento ou desvirtuamento da sua própria História.»