António de Almeida Santos
Biografia
Nasceu em 1926. Licenciou-se em Direito pela Universidade de Coimbra em 1950. Em 1953 fixou-se em Moçambique onde exerceu a advocacia até 1974, ano em que regressou a Portugal a convite do Presidente da República António de Spínola. Após o 25 de Abril, foi ministro da Coordenação Interterritorial dos I, II, II e IV Governos Provisórios com o estatuto de independente. No IV Governo Provisório ocupou também o lugar de ministro da Comunicação Social. No I Governo Constitucional tinha a seu cargo a pasta da Justiça, aderindo então ao Partido Socialista. Foi ministro adjunto do primeiro-ministro no II Governo Constitucional. Desempenhou um papel determinante na primeira Revisão Constitucional em 1982. Foi ministro de Estado e dos Assuntos Parlamentares na Governo PS|PSD. Nas Eleições Legislativas de 1985 encabeça a lista do PS como candidatos a primeiro-ministro. Volta a ter, de novo, um papel preponderante na Revisão Constitucional de 1988|1989. A partir de 1990, volta a destacar-se na direcção do PS, integrando o Secretariado Nacional. Em Outubro de 1995 é nomeado para o cargo de presidente da Assembleia da República.
Falecimento: 18 de janeiro de 2016.
Falecimento: 18 de janeiro de 2016.
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Gritante Justiça
O livro que agora se publica foi acabado de redigir pelo Dr. António de Almeida Santos semanas antes da sua morte.
São textos redigidos por mim [Almeida Santos] de combate e de protesto contra a política colonial das ditaduras de Salazar e Caetano, a maioria assinados pelos membros do Grupo dos Democratas de Moçambique, e que os ditadores mandaram apreender na tipografia.
Com pena, de entre os documentos não se encontra a cópia da exposição que esteve na origem da abolição do Estatuto do Indigenato e a carta que foi escrita ao director da PIDE. Mas não foram os únicos documentos do Grupo dos Democratas que se perderam. Julguei sempre vir a encontrar esses e outros documentos na minha ficha da PIDE, sem exclusão da cópia do «livro» - pela extensão - das respostas que durante três dias dei na PIDE as perguntas do próprio Salazar e que, como digo noutro texto deste livro, levou sumiço.
Felizmente que guardei fotocópias dos mais importantes - apesar de não assinadas - em quantidade e significado bastantes para, mesmo assim, valer a pena publicar este livro. E apraz-me registar aqui que em pelo menos alguns dos trinta livros já por mim publicados - este é o 31.º! - fui debitando alusões à minha luta política de Moçambique.
São textos redigidos por mim [Almeida Santos] de combate e de protesto contra a política colonial das ditaduras de Salazar e Caetano, a maioria assinados pelos membros do Grupo dos Democratas de Moçambique, e que os ditadores mandaram apreender na tipografia.
Com pena, de entre os documentos não se encontra a cópia da exposição que esteve na origem da abolição do Estatuto do Indigenato e a carta que foi escrita ao director da PIDE. Mas não foram os únicos documentos do Grupo dos Democratas que se perderam. Julguei sempre vir a encontrar esses e outros documentos na minha ficha da PIDE, sem exclusão da cópia do «livro» - pela extensão - das respostas que durante três dias dei na PIDE as perguntas do próprio Salazar e que, como digo noutro texto deste livro, levou sumiço.
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bibliografia
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