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Nove Ensaios na tradição de Jorge Borges de Macedo
Nas contribuições reunidas neste livro, uma trintena de historiadores, economistas e outros
cientistas sociais relacionam desenvolvimento económico, regime político e ordem global no
caso português.
A tradição de Jorge Borges de Macedo (1921-1996) configura-se através de três linhas de força: primeiro, as interpretações que propôs sobre a evolução da economia portuguesa, sobretudo no longo século XVIII, que terminaria com a implantação do liberalismo; segundo, a sua perspectiva metodológica e teórica sobre a história; terceiro, a história baseada numa perspectiva globalizante e numa visão de longo prazo. Transparece nos testemunhos a relevância do seu ensino para a Faculdade de Letras, o antigo Instituto Superior de Ciências Económicas e Financeiras e a Universidade Católica Portuguesa. A apresentação intitula-se Saber continuar, lema usado nas três obras referenciadas na capa, organizadas pelo filho do homenageado, que dirige as instituições científicas que promoveram esta publicação. A contracapa reproduz um desenho da neta Ana que alude ao fascínio do avô pelos mochos. O livro está organizado em três partes. Na parte I, referente a um seminário na Faculdade de Economia da Universidade Nova de Lisboa, os três primeiros ensaios tratam do pensamento económico, da estrutura do comércio externo e das remessas de ouro no século XVIII português. Seguem-se dois ensaios em inglês sobre a transição para o liberalismo em Portugal e a interacção das instituições e do desenvolvimento económico, numa óptica interdisciplinar. O sexto ensaio integra a vaga actual de globalização numa perspectiva de longa duração e procura encontrar na evolução histórica sinais para desenhar a melhor estratégia de actuação face aos desafios que suscita. A parte II, sobre Portugal liberal, inclui ensaios sobre a visão do homenageado acerca de Europa e identidade nacional e das implicações da cultura política liberal para o anticlericalismo. O oitavo ensaio defende que, antes da primeira vaga da globalização, estiveram asseguradas regras limitando o arbítrio dos monarcas portugueses tanto para cobrar impostos quanto para quebrar o valor da moeda, ou seja uma constituição fiscal. Na parte III, António Castro Henriques, neto e historiador no Instituto de Ciências Sociais da Universidade de Lisboa editou os debates.
A tradição de Jorge Borges de Macedo (1921-1996) configura-se através de três linhas de força: primeiro, as interpretações que propôs sobre a evolução da economia portuguesa, sobretudo no longo século XVIII, que terminaria com a implantação do liberalismo; segundo, a sua perspectiva metodológica e teórica sobre a história; terceiro, a história baseada numa perspectiva globalizante e numa visão de longo prazo. Transparece nos testemunhos a relevância do seu ensino para a Faculdade de Letras, o antigo Instituto Superior de Ciências Económicas e Financeiras e a Universidade Católica Portuguesa. A apresentação intitula-se Saber continuar, lema usado nas três obras referenciadas na capa, organizadas pelo filho do homenageado, que dirige as instituições científicas que promoveram esta publicação. A contracapa reproduz um desenho da neta Ana que alude ao fascínio do avô pelos mochos. O livro está organizado em três partes. Na parte I, referente a um seminário na Faculdade de Economia da Universidade Nova de Lisboa, os três primeiros ensaios tratam do pensamento económico, da estrutura do comércio externo e das remessas de ouro no século XVIII português. Seguem-se dois ensaios em inglês sobre a transição para o liberalismo em Portugal e a interacção das instituições e do desenvolvimento económico, numa óptica interdisciplinar. O sexto ensaio integra a vaga actual de globalização numa perspectiva de longa duração e procura encontrar na evolução histórica sinais para desenhar a melhor estratégia de actuação face aos desafios que suscita. A parte II, sobre Portugal liberal, inclui ensaios sobre a visão do homenageado acerca de Europa e identidade nacional e das implicações da cultura política liberal para o anticlericalismo. O oitavo ensaio defende que, antes da primeira vaga da globalização, estiveram asseguradas regras limitando o arbítrio dos monarcas portugueses tanto para cobrar impostos quanto para quebrar o valor da moeda, ou seja uma constituição fiscal. Na parte III, António Castro Henriques, neto e historiador no Instituto de Ciências Sociais da Universidade de Lisboa editou os debates.