André Oliveira
Biografia
Nasceu em 1982 e um dia disse que iria passar a vida a contar histórias, mas ninguém parece ter ouvido. Resta-lhe a esperança que ao menos as leiam. Tem duas filhas, dois gatos e um par de luvas de boxe. Recuperou recentemente o castelo de Greyskull que marcou a sua infância. Portanto, felicidade. Escreveu os álbuns de BD Há Sempre um Eléctrico que Espera por Mim (Bedeteca de Beja); Hawk, Casulo, Vil – A Tragédia de Diogo Alves e O Incrível Tarantantan de Balbino o Esfutricador (Kingpin Books); Tiras do Baralho! (El Pep); Volta – O Segredo do Vale das Sombras, Tormenta, Milagreiro, Lugar Maldito e Toutinegra (Polvo Editora); Almanaque (Bicho Carpinteiro) a série Living Will e os dois primeiros comics de Gentleman (Ave Rara). Foi galardoado com o Prémio Nacional de BD de Melhor Argumento para álbum Português em 2014 e 2015.
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O Crime do Padre Amaro
O Crime do Padre Amaro, foi publicado em 1875. Através da sua narrativa faz, uma crítica à vida hipócrita do clero e da sociedade burguesa da época. A sua publicação marca o início do Realismo português e é considerado por muitos a melhor obra do movimento.
Após a morte do pároco José Miguéis, foi transferido para Leiria um jovem padre chamado Amaro Vieira. Aconselhado pelo cônego Dias, seu mestre de moral no seminário, Amaro instalou-se na casa da D. Joaneira. À noite na casa, havia encontros entre beatos e o clero, marcados por jantares, músicas, conversas, jogos e discussões sobre fé. É nesse cenário que o padre Amaro se encanta por Amélia, uma jovem muito bonita. Passam a trocar olhares, despertando o ciúme de João Eduardo, noivo da moça.
O primeiro contato físico entre o casal aconteceu numa fazenda da família; Amaro beijou o pescoço de Amélia, e ela saiu correndo. Amaro, com receio de se envolver mais intimamente e todos descobrirem, resolveu mudar para outra casa. Amélia acaba por ficar grávida. Quando a hora chegou, Amaro entregou a criança a uma família que tem a fama de matar as crianças que lhe são entregues. E a criança realmente morre. Amélia não suporta ficar longe do filho, acaba também por morrer.
Após a morte do pároco José Miguéis, foi transferido para Leiria um jovem padre chamado Amaro Vieira. Aconselhado pelo cônego Dias, seu mestre de moral no seminário, Amaro instalou-se na casa da D. Joaneira. À noite na casa, havia encontros entre beatos e o clero, marcados por jantares, músicas, conversas, jogos e discussões sobre fé. É nesse cenário que o padre Amaro se encanta por Amélia, uma jovem muito bonita. Passam a trocar olhares, despertando o ciúme de João Eduardo, noivo da moça.
O primeiro contato físico entre o casal aconteceu numa fazenda da família; Amaro beijou o pescoço de Amélia, e ela saiu correndo. Amaro, com receio de se envolver mais intimamente e todos descobrirem, resolveu mudar para outra casa. Amélia acaba por ficar grávida. Quando a hora chegou, Amaro entregou a criança a uma família que tem a fama de matar as crianças que lhe são entregues. E a criança realmente morre. Amélia não suporta ficar longe do filho, acaba também por morrer.