Ana Teresa Pereira
Biografia
Ana Teresa Pereira nasceu em 1958 no Funchal, onde vive. Ainda estudante e guia intérprete, viu publicado em 1989 o seu primeiro livro, Matar a Imagem, com o qual ganhou o Prémio Caminho Policial. Em 1990 na coleção Campo da Palavra publicou o romance As Personagens.
Estreou-se na literatura infantil com A Casa da Areia e A Casa dos Penhascos, dando assim início a uma nova coleção para jovens.
Desde o seu primeiro livro tem vindo a publicar regularmente. A singularidade da sua temática e a concisão da sua escrita dão a Ana Teresa Pereira um lugar próprio na literatura portuguesa atual.
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Como Numa História de William Irish
— Elyse — disse Tom. A rapariga teve um pequeno sobressalto. Depois, os seus olhos ficaram muito frios.
— Então era você. Ele esperou.
— Tinha a impressão de vê-lo de vez em quando, à saída da loja. Ou à saída do cinema. Tom sorriu.
— A primeira vez foi à saída do teatro.
— Qual era a peça?
— Mary Rose.
— Mas isso foi há umas três semanas. Quer dizer…
— Há três semanas que a sigo. Ela bebeu um pouco da bebida esverdeada.
— E não se aproximou… Tom encolheu os ombros. Não lhe podia dizer que estava à espera de que o cabelo dela crescesse.
— Tinha muito tempo.
— Porquê eu?
— Porque me lembra alguém.
— Já ouvi isso antes.
— Desta vez é verdade. Você parece-se com a minha mulher.
— Ela morreu?
— perguntou a rapariga friamente.
— Não. Mas não vivemos juntos.
— Também já ouvi isso antes.
— Então era você. Ele esperou.
— Tinha a impressão de vê-lo de vez em quando, à saída da loja. Ou à saída do cinema. Tom sorriu.
— A primeira vez foi à saída do teatro.
— Qual era a peça?
— Mary Rose.
— Mas isso foi há umas três semanas. Quer dizer…
— Há três semanas que a sigo. Ela bebeu um pouco da bebida esverdeada.
— E não se aproximou… Tom encolheu os ombros. Não lhe podia dizer que estava à espera de que o cabelo dela crescesse.
— Tinha muito tempo.
— Porquê eu?
— Porque me lembra alguém.
— Já ouvi isso antes.
— Desta vez é verdade. Você parece-se com a minha mulher.
— Ela morreu?
— perguntou a rapariga friamente.
— Não. Mas não vivemos juntos.
— Também já ouvi isso antes.
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