Ana Simão
Biografia
Nasceu em 1965 em Santarém. É portadora de uma doença rara, Osteogénese Imperfeita (OI), vulgarmente conhecida como a doença dos ossos de vidro ou de cristal.
É licenciada em Gestão de Recursos Humanos, com uma pós-graduação no ISCTE. Trabalhou na Câmara Municipal de Santarém, onde exerceu funções na área da cultura, turismo e acção social. Escreve para a revista da APOI (Associação Portuguesa de Osteogénese Imperfeita) e para a Associação Salvador.
Depois de quase 25 anos de trabalho e 3 de sucessivos internamentos hospitalares, viu-se obrigada a uma aposentação por invalidez. Mas foi nesse momento que descobriu que há milagres e que a escrita, se não salva ninguém, lhe dá esperança e alegria para continuar.
A Menina dos Ossos de Cristal é o seu inspirador testemunho de vida, que agora quer partilhar.
É licenciada em Gestão de Recursos Humanos, com uma pós-graduação no ISCTE. Trabalhou na Câmara Municipal de Santarém, onde exerceu funções na área da cultura, turismo e acção social. Escreve para a revista da APOI (Associação Portuguesa de Osteogénese Imperfeita) e para a Associação Salvador.
Depois de quase 25 anos de trabalho e 3 de sucessivos internamentos hospitalares, viu-se obrigada a uma aposentação por invalidez. Mas foi nesse momento que descobriu que há milagres e que a escrita, se não salva ninguém, lhe dá esperança e alegria para continuar.
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A Ilha
Um carro despenha-se numa falésia junto ao farol. A
jovem que o vai a conduzir morre. Uma mulher, num
lugar ali perto, acorda assustada e vai até ao alpendre
da casa onde vive, junto ao mar. Terá sido apenas um
sonho?
O mar parece estar de feição. Agarra na prancha, decidida a apanhar umas boas ondas. Cai e volta a cair enrolada numa onda gigante. Tenta arranjar forças para vir para cima. Entra numa luta titânica contra o mar, com as poucas forças que ainda tem, mas deixa de ver. Já não tem mais forças. De repente fica tudo às escuras. Foi nesse instante que sentiu uns braços à sua volta.
O mar parece estar de feição. Agarra na prancha, decidida a apanhar umas boas ondas. Cai e volta a cair enrolada numa onda gigante. Tenta arranjar forças para vir para cima. Entra numa luta titânica contra o mar, com as poucas forças que ainda tem, mas deixa de ver. Já não tem mais forças. De repente fica tudo às escuras. Foi nesse instante que sentiu uns braços à sua volta.