Ana Isabel Buescu
Biografia
Doutora em História, é professora na Faculdade de Ciências Sociais e Humanas da Universidade Nova de Lisboa e Investigadora integrada do Centro de Humanidades (CHAM/UNL) da mesma Faculdade.
Trabalha em História Moderna (séculos XV-XVIII), em particular os domínios da história cultural e das mentalidades, sistemas de representação — corte e cultura de corte nos séculos XV e XVI; rituais e cerimónias da monarquia; educação de príncipes; história das mulheres; livrarias na Época Moderna; História biográfica.
Publicou os seguintes livros: A livraria renascentista de D. Teodósio I, duque de Bragança, 2016; Na Corte dos Reis de Portugal.Saberes, Ritos e Memórias. Estudos sobre o século XVI, 2010; Catarina de Áustria (1507-1578) Infanta de Tordesilhas, Rainha de Portugal, 2007; D. João III (1502-1557), 2005; Memória e Poder. Ensaios de História Cultural (séculos XV-XVIII), 2000; Imagens do Príncipe. Discurso Normativo e Representação (1525-1549), 1996; O Milagre de Ourique e a História de Portugal de Alexandre Herculano. Uma Polémica Oitocentista, 1987.
Coordenou, em colaboração com David Felismino, A Mesa dos Reis de Portugal. Ofícios, Consumos, Práticas e Representações (séculos XIII-XVIII), 2011.
Trabalha em História Moderna (séculos XV-XVIII), em particular os domínios da história cultural e das mentalidades, sistemas de representação — corte e cultura de corte nos séculos XV e XVI; rituais e cerimónias da monarquia; educação de príncipes; história das mulheres; livrarias na Época Moderna; História biográfica.
Publicou os seguintes livros: A livraria renascentista de D. Teodósio I, duque de Bragança, 2016; Na Corte dos Reis de Portugal.Saberes, Ritos e Memórias. Estudos sobre o século XVI, 2010; Catarina de Áustria (1507-1578) Infanta de Tordesilhas, Rainha de Portugal, 2007; D. João III (1502-1557), 2005; Memória e Poder. Ensaios de História Cultural (séculos XV-XVIII), 2000; Imagens do Príncipe. Discurso Normativo e Representação (1525-1549), 1996; O Milagre de Ourique e a História de Portugal de Alexandre Herculano. Uma Polémica Oitocentista, 1987.
Coordenou, em colaboração com David Felismino, A Mesa dos Reis de Portugal. Ofícios, Consumos, Práticas e Representações (séculos XIII-XVIII), 2011.
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D. Beatriz de Portugal (1504-1538)
«Ler esta obra é um convite a percorrer as cortes europeias do século XVI. Ler esta obra é um desafio a conhecer, resgatada do passado, a biografia de uma mulher. Ler esta obra é deixar-se seduzir por uma narrativa histórica plena de cientificidade, mas nem por isso menos sedutora, que nos vivifica a memória do passado.»
Maria Helena da Cruz Coelho, in Prefácio.
Quem foi Beatriz de Sabóia, a infanta esquecida?
A historiadora Ana Isabel Buescu traça o retrato da terceira filha do rei D. Manuel I e de D. Maria, nascida em 31 de Dezembro de 1504, em Lisboa. Cresceu na opulência da corte do pai. o seu nome rapidamente entra no mercado de casamentos das cortes europeias. a proposta de união com Beatriz partiu do duque de Sabóia, Carlos II, que vivendo sob a ameaça francesa e com graves dificuldades financeiras pretendia, com esta aliança matrimonial, o apoio do rico e prestigiado rei português.
Em 7 de Abril de 1521 realizou-se, no paço da Ribeira, o casamento por procuração entre Carlos II e Beatriz de Portugal, portadora de um valioso dote em dinheiro, jóias, alfaias de prata e tapeçarias. no dia 10 de Agosto, com os seus oficiais, damas e muitos acompanhantes, Beatriz disse um derradeiro adeus a Lisboa e partiu rumo a Nice. Duquesa de Sabóia no dramático período das guerras entre Carlos V e Francisco I, Beatriz, conhecida pelo seu porte altivo e dotada de grande inteligência, teve um importante papel no governo do ducado. Mãe por dez vezes, morreu no parto aos 33 anos. Sobreviveu-lhe apenas o varão Emanuel Filiberto, que herdou o nome do seu avô materno e a determinação da mãe. Já duque de Sabóia, após a morte de D. Sebastião em 1578, Emanuel Filiberto foi um dos vários candidatos ao trono português, que veio a ser ocupado por Filipe I.
Maria Helena da Cruz Coelho, in Prefácio.
Quem foi Beatriz de Sabóia, a infanta esquecida?
A historiadora Ana Isabel Buescu traça o retrato da terceira filha do rei D. Manuel I e de D. Maria, nascida em 31 de Dezembro de 1504, em Lisboa. Cresceu na opulência da corte do pai. o seu nome rapidamente entra no mercado de casamentos das cortes europeias. a proposta de união com Beatriz partiu do duque de Sabóia, Carlos II, que vivendo sob a ameaça francesa e com graves dificuldades financeiras pretendia, com esta aliança matrimonial, o apoio do rico e prestigiado rei português.
Em 7 de Abril de 1521 realizou-se, no paço da Ribeira, o casamento por procuração entre Carlos II e Beatriz de Portugal, portadora de um valioso dote em dinheiro, jóias, alfaias de prata e tapeçarias. no dia 10 de Agosto, com os seus oficiais, damas e muitos acompanhantes, Beatriz disse um derradeiro adeus a Lisboa e partiu rumo a Nice. Duquesa de Sabóia no dramático período das guerras entre Carlos V e Francisco I, Beatriz, conhecida pelo seu porte altivo e dotada de grande inteligência, teve um importante papel no governo do ducado. Mãe por dez vezes, morreu no parto aos 33 anos. Sobreviveu-lhe apenas o varão Emanuel Filiberto, que herdou o nome do seu avô materno e a determinação da mãe. Já duque de Sabóia, após a morte de D. Sebastião em 1578, Emanuel Filiberto foi um dos vários candidatos ao trono português, que veio a ser ocupado por Filipe I.
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