Alice Rios
Biografia
Alice Rios (1951) nasce em Santa Maria de Lamas (Santa Maria da Feira). É
jornalista.
Publica os primeiros textos (crónicas, poemas) nos anos setenta do século XX, em jornais e revistas.
Vence cinco edições do concurso "Cartas de amor quem as não tem?", da Crónica Feminina.
Famílias Tradicionais do Porto é a sua primeira obra.
Em 1973 inicia funções docentes na Escola e Jesus Maria José (Porto).
Entre 1975/77 faz cursos de Iniciação ao Jornalismo, no Instituto de Formação Social e do Trabalho (Porto).
Em 1984 ingressa na Escola Superior de Jornalismo e, em 1987, assume funções de jornalista, na redação do Jornal de Notícias.
Colabora com a revista Máxima, da revista Medicis e da Rádio Nova.
Durante largos anos assina a rubrica de Moda da revista Notícias Magazine.
Profere conferências sobre Os Novos Rostos da Prostituição Feminina e o Tráfico e Exploração Sexual de Mulheres. Recebe várias distinções, quer como repórter da cidade, quer como jornalista de moda.
Em 2006 passa à reforma e em 2007 participa no Premio Nacional de Teatro Bernardo Santareno.
Alice Rios vive no Porto.
Publica os primeiros textos (crónicas, poemas) nos anos setenta do século XX, em jornais e revistas.
Vence cinco edições do concurso "Cartas de amor quem as não tem?", da Crónica Feminina.
Famílias Tradicionais do Porto é a sua primeira obra.
Em 1973 inicia funções docentes na Escola e Jesus Maria José (Porto).
Entre 1975/77 faz cursos de Iniciação ao Jornalismo, no Instituto de Formação Social e do Trabalho (Porto).
Em 1984 ingressa na Escola Superior de Jornalismo e, em 1987, assume funções de jornalista, na redação do Jornal de Notícias.
Colabora com a revista Máxima, da revista Medicis e da Rádio Nova.
Durante largos anos assina a rubrica de Moda da revista Notícias Magazine.
Profere conferências sobre Os Novos Rostos da Prostituição Feminina e o Tráfico e Exploração Sexual de Mulheres. Recebe várias distinções, quer como repórter da cidade, quer como jornalista de moda.
Em 2006 passa à reforma e em 2007 participa no Premio Nacional de Teatro Bernardo Santareno.
Alice Rios vive no Porto.
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Os Borlububos e o Natal
A noite está fria, mas seca, e o céu parece uma enorme tapeçaria bordada a pontos de luz. É a noite dos presentes, da luz, dos risos e da família reunida à mesa. A noite mágica, especialmente para as crianças. Mas, numa ilha do Porto, Mateus está inconsolável. Porque é o seu primeiro Natal longe dos pais, que, empurrados para a emigração pela crise e o desemprego, o deixaram aos cuidados da avó.
Amargurado e cheiinho de saudades dos dias felizes, Mateus não montou um presépio, não enfeitou um pinheiro, nem pediu prenda alguma ao Pai Natal. Não aceitou o convite do seu amigo e vizinho, Joel, para cear e recusa também entregar-lhe um sapato para ele os pôr na chaminé, junto do seu, e assim enganar o Pai Natal.
Os Borlububos, que seguem numa das suas digressões nocturnas pela cidade, detêm-se junto do portão da ilha, ao ouvir a conversa entre as duas crianças. Leves e ágeis e em contra-relógio, os dois fantasminhas vão transformar o Natal de Mateus, que se previa solitário e triste, num Natal cheio de alegria e risos.
Um Natal inesquecível.
Amargurado e cheiinho de saudades dos dias felizes, Mateus não montou um presépio, não enfeitou um pinheiro, nem pediu prenda alguma ao Pai Natal. Não aceitou o convite do seu amigo e vizinho, Joel, para cear e recusa também entregar-lhe um sapato para ele os pôr na chaminé, junto do seu, e assim enganar o Pai Natal.
Os Borlububos, que seguem numa das suas digressões nocturnas pela cidade, detêm-se junto do portão da ilha, ao ouvir a conversa entre as duas crianças. Leves e ágeis e em contra-relógio, os dois fantasminhas vão transformar o Natal de Mateus, que se previa solitário e triste, num Natal cheio de alegria e risos.
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