Afonso Almeida Brandão
Biografia
Afonso Almeida Brandão nasceu na Beira (Moçambique), no dia 22 de setembro de 1950. Jornalista profissional, Biógrafo e Crítico de Arte. É o primeiro de três filhos de Jaime Horta Galvão d'Almeida Brandão e de Maria da Conceição de Almeida Fernandes Pereira D'Eça. Os registos da Árvore Geneológica da Família do Jornalista e Escritor remontam a Carlos Magno, sendo curioso notar o entroncamento posterior de nomes de várias famílias ilustres que deram origem a este Autor, com particular destaque para D. Inês de Castro, casada com o Rei de Portugal, D. Pedro I. Os Pereira D' Eça nasce da parte de um dos filhos do casal monarca. Fazem parte desta ilustre linhagem nomes como Eça de Queiroz, Júlio Dantas e de sua Avó materna, a Condessa de Pádua, Maria Judith de Almeida Fernandes Pereira D'Eça. Afonso Almeida Brandão contudo, viria a adotar o apelido nortenho do lado paterno, os Almeida Brandão, conhecidos industriais abastados do Porto.
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Leonor Veiga
Colecção Confluências, destacar Leonor Veiga, pintora de formação na área das Ciências Biológicas. Com uma obra sólida de teor surrealizante, ela oferece-nos várias temáticas, das quais apresentamos alguns exemplos.
Uma delas, centra-se no ideário mítico nacional, com revisitação das figuras de Inês de Castro, do ínclito e trágico príncipe D. Fernando e do malfadado rei Sebastião (do qual só se vislumbram a coroa e o cavalo em que havia de regressar à pátria em manhã de nevoeiro) ou a fundacional batalha de São Mamede, peças sintetizadas, marcadamente distantes da retórica romanceada habitual.
Noutra, a dos mitos ancestrais, serve-se de geometrias para enquadrar as figuras que evoca, como o labiríntico Minotauro cretense ou o Ícaro tombado no Mar Egeu, por desrespeitar o conselho paterno de não se aproximar demasiado do Sol.
Outro conjunto interessante de peças, umas vezes enigmáticas, noutras eivadas de sensualidade, tem como exemplo aquela em que vemos umas pernas femininas cinéticas, opostas a mãos que pintam unhas de pés, pintura dentro da pintura, em aplat que nos lembra a notável gramática de Nikias Skapinakis (1931-2020).
Na série Especiarias e Aromas, Veiga atinge talvez o epítome da síntese, em figurações de grande resultado decorativo e elegante gosto, próximas de padrões do bom papel de parede.
Uma delas, centra-se no ideário mítico nacional, com revisitação das figuras de Inês de Castro, do ínclito e trágico príncipe D. Fernando e do malfadado rei Sebastião (do qual só se vislumbram a coroa e o cavalo em que havia de regressar à pátria em manhã de nevoeiro) ou a fundacional batalha de São Mamede, peças sintetizadas, marcadamente distantes da retórica romanceada habitual.
Noutra, a dos mitos ancestrais, serve-se de geometrias para enquadrar as figuras que evoca, como o labiríntico Minotauro cretense ou o Ícaro tombado no Mar Egeu, por desrespeitar o conselho paterno de não se aproximar demasiado do Sol.
Outro conjunto interessante de peças, umas vezes enigmáticas, noutras eivadas de sensualidade, tem como exemplo aquela em que vemos umas pernas femininas cinéticas, opostas a mãos que pintam unhas de pés, pintura dentro da pintura, em aplat que nos lembra a notável gramática de Nikias Skapinakis (1931-2020).
Na série Especiarias e Aromas, Veiga atinge talvez o epítome da síntese, em figurações de grande resultado decorativo e elegante gosto, próximas de padrões do bom papel de parede.