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Sobre o livro
Estados Unidos da América. Um país orgulhoso de ser a pátria da liberdade e que faz disso bandeira. É por isso que tantas mulheres, como a Dra. Jean McClellan, nunca acreditaram que essas liberdades lhes pudessem ser retiradas. Nem as palavras dos políticos nem os avisos dos críticos as preparavam para isso. Pensavam: «Não. Isso aqui não pode acontecer.»
Mas aconteceu. Os americanos foram às urnas e escolheram um demagogo. Um homem que, à frente do governo, decretou que as mulheres não podem dizer mais do que 100 palavras por dia. Até as crianças. Até a filha de Jean, Sonia. Cada palavra a mais é recompensada com um choque elétrico, cortesia de uma pulseira obrigatória.
E isto é apenas o início.
Library Journal
«Em plena era #MeToo, Vox revela um cenário distópico em que as mulheres não têm voz.»
Vanity Fair
«Uma versão aterrorizadora de Handmaid’s Tale passada no presente e um lembrete importante acerca do poder da linguagem.»
Elle UK
Livro verdadeiramente assustador para o sexo feminino. Com uma história bastante original e com uma temática que é bastante atual - (des)igualdade de género. Só falha porque acaba por ser um pouco apressado. Recomendo vivamente!
Nesta distopia intensa as mulheres apenas têm 100 palavras por dia. Após essas 100 palavras são-lhes atribuídos choques elétricos. O tema central da distopia é o machismo. Um mundo onde a mulher não tem qualquer poder. Um mundo onde a mulher não pode usar a sua voz. A mulher não tem direitos. Não pode trabalhar pois foi feita para estar em casa. Qualquer decisão que caiba à mulher deixou de ser uma decisão possível. Todo o comentário social é interessante. Achei também interessante a discussão sobre a afasia - uma forma neurológica de calar as mulheres para sempre.
Só percebemos o valor das coisas quando as perdemos, é o que dizem. E V.O.X mostra-nos o poder e o valor que as palavras têm. É um lembrete a uma das coisas mais importantes que temos: o poder de falar com os outros e para os outros. Porque se pensarmos bem, 100 palavras por dia, permite-nos dizer exatamente o quê?
Em "Vox", à semelhança da "História de Uma Serva" de Margaret Atwood, vivemos uma distopia onde as mulheres perdem os seus direitos, principalmente, a sua voz. Gostei muito da ideia, e o livro segue um argumento que prende do início até á última página. Recomendo.
Um livro pertinente e com uma mensagem que deve ser recordada sempre, a autora faz-nos recordar que temos de dar valor aos direitos conquistados ao longos dos anos e fazendo-nos estar atentos às ameaças que poderão surgir.
Um mundo onde as mulheres só podem falar 100 palavras por dia. Mulheres que lutam contra o sistema para poder dar às próximas gerações o mundo que tinham de volta. Uma distopia intensa e um ótimo remake do 1984, onde só os homens são cidadãos.
Já estava à espera que este livro saísse em Portugal há algum tempo. Finalmente chegou e não desiludiu! Neste romance as mulheres são vistas como histéricas, fracas e devem depender dos homens. Os temas do livro são muito atuais. VOX é um livro surpreendente que nos prende a leitura do início ao fim. É uma mistura de distopia com thriller.
Um thriller distópico que nos faz pensar na actualidade e no nosso futuro. Uma excelente obra que engloba temas actuais com uma realidade que nos parece bastante distante. Um enredo de leitura fácil, com capítulos curtos e que nos deixa agarrados até à última página.
Que vicio de livro desde o inicio ao fim!! Esta história agarra o/a leitor/a às páginas de tal forma que se termina o livro quase sem dar por isso. É o tipo de livro que se quer terminar para saber como vai tudo acabar, mas que ao mesmo tempo não se quer terminar porque a história é fascinante. A premissa do livro também é extremamente adequada aos dias de hoje, nomeadamente ao clima de violência atualmente sentido na nossa sociedade. O foco desta história centra-se na questão "E se cada mulher só tivesse direito a 100 palavras por dia?". Desde o primeiro capitulo que somos confrontadas/os com uma sociedade onde as mulheres são obrigadas a voltar a tomar um papel secundário e submisso, onde a sua voz e opinião é de tal forma desvalorizada que só lhes dão direito a 100 palavras por dia, a sua presença é ignorada e na escola, as raparigas sentam-se nas mesas de trás, deixando os rapazes tomar a liderança. Este sistema é implementado até às crianças. Dando só assim um "cheirinho" do mundo criado pela autora, posso dizer com toda a confiança que quem ler este livro irá terminá-lo com uma nova visão do mundo e da sociedade em que vivemos. Se leu "A História de uma Serva" de Margaret Atwood e gostou, então também vai gostar deste. Se nunca leu o livro referido acima, mas gosta de histórias que o/a deixam colada/o às folhas e que no final a/o deixam a pensar, então também é o livro ideal para si.
Este livro fala-nos da desigualdade entre homens e mulheres, da importância da comunicação e da voz feminina. Relata-nos a história de uma mulher, a Dra. Jean e sua filha, que recebem a notícia de que o governo apenas autoriza as mulheres a comunicarem 100 palavras por dia... As mulheres são ainda impedidas de trabalhar e os professores de ensinarem as meninas na escola a ler e a escrever. Quase uma recriação do conto da Aia, de Atwood.
Um thriller que nos prende desde o inicio. Uma sociedade tão diferente daquela em que vivemos que nos agarra e nos deixa à beira de uma pilha de nervos!