Sobre o livro
Que sabedoria retiramos da montanha, seja na cidade ou no campo? Que histórias contam os pântanos, as cidades ou os jardins? Que emoções traz o mar, a montanha ou o deserto? Como é que a planície molda quem somos? Como é que a floresta ou o bosque podem ajudar-nos a encontrar o melhor caminho? Como no seu primeiro livro «Uma casa feliz», Sofia Batalha, ensina a encontrar o equilibro interno na nossa relação com a natureza em todas as suas versões. Este segundo livro é um roteiro para relembrar a força da natureza, o significado e a relação profunda que temos com os locais que nos envolvem e sustentam.
A Sofia esta esta gentil capacidade de furar bolhas, mais ou menos dolorosas. Uma subtil e suave capacidade que chega por norma envolta de uma tranquila forma de empatia com o outro, porém altamente poderosa. Este livro tira-nos da segurança das casas, das paredes que nos confortam, confrontam, controlam e cortam. Convida-nos a um caminhar silencioso pelos nossos lugares, um calar da voz egóica que tende a sintetizar, diminuir e aprisionar os lugares selvagens que habitam dentro e fora de nós. É um convite para despirmos a roupa civilizacional para “nus” imergimos nas histórias que as pedras, as montanhas, arvores, plantas contam. As estórias que não nós lembramos de saber ouvir, mas que podemos relembrar. Porque é urgente imergir e não emergir. Reaprendermos a estar nos lugares e na vida. Este livro é uma viagem por nós sem que nós sejamos o foco. Aprendemos ouvir sobre nós nas paisagens, mas mais importante que tudo damos-lhes novamente voz. Leiam, escrevam, sublinhem, vivam este livro. ¿