Carlos Fernandes Fugas, 58 anos, nascido em Oliveira do Hospital, distrito de Coimbra.
Fez o seu percurso académico no Porto, onde se licenciou em Psicologia Clínica pela Faculdade de Psicologia e Ciências da Educação, em 1983.
A partir de 1984 fixou-se em Lisboa, onde se especializou em Comunidades Terapêuticas para adictos e Terapia Familiar.
Obteve formação em técnicas psicoterapêuticas expressivas com supervisores Holandeses e fez um estádio de formação na Holanda na comunidade terapêutica de Breegweeste nos anos noventa.
Em 1991 iniciou intervenção no bairro do Casal Ventoso, que deu origem ao primeiro serviço de porta aberta e equipas de rua de Lisboa no contexto da redução de riscos e danos. Logo em 1992, funda com colegas a Comunidade Terapêutica Lugar da Manhã.
Estes dois projetos possibilitaram as observações que estão por trás do surgimento da terapia Sintónica.
Em 2001 conclui a formação de seminários teóricos e psicoterapia pessoal em Psicodrama Psicanalítico de Grupo. Desloca-se, em 2006 aos arredores de Boston(EUA), onde conhece e inicia formação em PessoBoydenSystemPsychomotor(PBSP) com o fundador da técnica AlbertPesso. Em 2010 conclui a formação em terapia psicomotora com AlbertPesso.
A partir de 2009 surge o método Sintónico, uma contribuição encorajada por experiências bem sucedidas no Lugar da Manhã com a técnica de Altar em 2008, no início focalizada na direção de grupos de Encontro sem o recurso a técnicas da terapia do grito e da bioenergia.
No início de 2012 surgem os primeiros grupos de terapia Sintónica no Lugar da Manhã, já com as técnicas originais da terapia.
Na mesma altura decide aplicar apenas a terapia Sintónica em todos os settings possíveis e diferentes problemas de saúde mental da sua atividade clínica, especialmente no regime de consultório.
Em Abril de 2013, apresenta a terapia Sintónica no primeiro congresso da mesma e organiza a Colectânea de textos que é simultaneamente posta ao dispor dos participantes. A partir de Junho de 2013 ministra diversos Workshops em Lisboa e um em Coimbra. Fez comunicações científicas sobre esta terapia em diversos Congressos, no Porto, Coimbra e Lisboa.
Em 2015 colabora no livro de Bernardo Pinto Coelho com um texto sobre a abordagem Sintónica à Esclerose Lateral Amiotrófica.
A partir de 2015 criou também novas respostas de atualização e aprofundamento da técnica com a descoberta da cor da construção e a animação de imagens que ficou conhecida como filmes.(...)