Rogério Ribeiro
de José Luís Porfírio
Sobre o livro
Falo de um pintor e, sobretudo, da sua obra, a partir de um longo conhecimento e convivência, primeiro com a obra, com o pintor depois, no crescimento de uma cumplicidade feita de um comum amor pela pintura.
Falar da obra é falar do seu movimento interno, da sua transformação no tempo, a partir da consciência do espectador profissional que é o crítico, que o tempo e esse amor comum pela pintura transformaram em cúmplice, mais, em amigo; porém, como começar?
No caso presente a melhor maneira será registar nas suas etapas fundamentais o encontro do crítico com o pintor, etapas que marcam quatro momentos de progressivo entendimento mútuo e, para o crítico, etapas de reconhecimento crescente de uma obra em desenvolvimento, dos seus meandros e do seu significado.
Escolho quatro exposições: Galeria Judite Da Cruz - 1973, "Pintura", Casa do Alentejo -1981, "Pintura 1974-1980", Galeria Nasoni, Porto - 1986, "Ícaro", Palácio Galveias, Câmara Municipal de Lisboa - 2000.
Elas correspondem a momentos especiais de encontro que vão acabar por ser iluminantes para iniciar uma grelha interpretativa da obra de Rogério Ribeiro.
Biografia por Ana Isabel Ribeiro