Sobre o livro
Prémio do Romance Histórico 1987
Prix des Libraires 1996
Estamos na Espanha da Reconquista, alguns anos antes da queda de Granada. Época fascinante em que coexistiam - no entrechocar das espadas, mas também na tranquilidade dos pátios - os três mundos mediterrânicos: a áspera cultura católica, a doçura árabe-andaluza e a exigência judaica.
Aben Baruel, um erudito judeu, é condenado e executado na fogueira em Abril de 1487. Teve, no entanto, tempo de cumprir a sua missão: esconder o livro sagrado, «O Livro de Safira», (mais precisamente, uma «tábua de safira»), que teria sido dado pelo próprio Deus a Enoch. Das mãos de Enoch, o livro teria passado por várias gerações até chegar a Salomão, altura em que se terá extraviado.
Para que esse documento não fique perdido para sempre, Aben Baruel construiu um criptograma com versículos das Sagradas Escrituras, do Novo Testamento, da Torah e do Corão.
Três homens excepcionais:
um rabino,
um filósofo árabe,
um monge franciscano,
unem-se para encontrar o Livro de Safira...
Deverão eles acreditar na palavra da bela Dona Manuela Vivero
Um romance que é um extraordinário hino à tolerância, onde de confundem o Santo Graal, a Arca da Aliança e as Tábuas da Lei. Os segredos do Mundo.
Um livro simultaneamente subjugante e terrífico, em que as páginas «se viram por elas próprias», irresistivelmente.
Le Monde
Do melhor que já li (e já foram muiiiitooos) Possivelmente o meu livro favorito.