O Homem que Preferiu não Sentir
de Gonçalo Alves da Cunha
Sobre o livro
O Homem que preferiu não sentir retrata o percurso existencial do jovem pintor Sebastião que, numa autoanálise constante, evoca as memórias do menino feito homem, dotado de um excesso de sensibilidade materializada em todas as particularidades da sua essência.
Inserido na categoria de romance existencial, O Homem que preferiu não sentir conduz-nos numa viagem ao interior de nós mesmos, onde não faltam o confronto com a inevitabilidade da morte, as reflexões sobre famílias que se desestruturam e reestruturam ou as dúvidas que questionam os dogmas religiosos. A arte e a sua finalidade, a reescrita irónica de páginas da História e sobretudo as vivências de uma geração qualificada, mas desajustada à mediocridade da sociedade que os sistemas políticos teimam em perpetuar, brotam em páginas vivas de verdadeira prosa poética.
É a afirmação da individualidade contra a subserviência de quem segue estandartes com sebastianismos imorredouros e por isso nos exige uma redescoberta de nós mesmos.