O Fantasma de Canterville
de Oscar Wilde
Sobre o livro
"Logo que o diplomata americano Hiram B. Otis comprou o Castelo de Canterville, toda a gente lhe garantiu que cometia uma grande asneira, pois não havia dúvida que se tratava de uma casa assombrada. O próprio lorde Canterville, pessoa extremamente escrupulosa, sentira o dever de prevenir o comprador na ocasião em fechar o o negócio." A pretexto de uma história fantástica o autor critica a mutação das sociedades inglesa e norte-americana. A família Otis representava as novas características de uma sociedade industrial com uma mentalidade excessivamente prática. Oscar Wilde considera-os "pessoas que estavam num nível inferior e materialista da existência, incapazes de apreciar o simbólico ou de apreenderem os fenómenos sobrenaturais". É assim que o fantasma de perseguidor passa a perseguido. Consegue resgatar a paz, graças à atenção e à bondade de Virgínia Otis, a qual reconhecida considera que lhe deve "o conhecimento do que era a vida, o que significa a morte e como o amor é superior a todos as coisas".