O Diário do Diabo
de Robert Wittman e David Kinney
Sobre o livro
Esta obra sobre o diário de guerra de Alfred Rosenberg - o principal filósofo de Hitler e arquiteto da ideologia nazi - entrelaça a história da descoberta recente deste documento com a revelação do seu conteúdo inédito. O resultado é uma narrativa, apaixonante e sem precedentes, da ascensão nazi ao poder, do Holocausto e dos planos de Hitler para o pós-invasão da Rússia. O livro contextualiza habilmente mais de 400 páginas de entradas de um diário que se estende de 1936 a 1944, em que o leal conselheiro de Hitler relata as suas reuniões com o Führer e os seus cúmplices Hermann Göring e Heinrich Himmler; descreve os planos de ocupação da União Soviética; reflete sobre a «solução» para a «questão judaica»; e discute a fiscalização do roubo e catalogação de livros e obras de arte de casas particulares, bibliotecas e museus da Europa.
Relata também a investigação que conduziu à descoberta do diário, desaparecido após os julgamentos de Nuremberga e perdido durante quase três quartos de século, até Robert Wittman, antigo agente especial do FBI, fundador do departamento de crimes de arte, ter desempenhado um papel importante na sua recuperação.
Um livro que relata a ascensão de Hitler ao Poder, as relações entre os seus cúmplices e o III Reich e a maneira ardilosa com que os Nazis lidaram com a “questão judaica”. Se achava que tinha lido muitos livros sobre a II Guerra Mundial, posso sem dúvida dizer que qualquer tipo de leitura histórica sobre a factualidade suprarreferida não estaria completa sem a leitura deste “Diário do Diabo” que iluminou muitas questões e levou-me para o mundo onde os abismos são os cúmplices dos demónios.