O Alquimista de Neutrónio 2
de Peter F. Hamilton
Sobre o livro
«Esta é uma das melhores aventuras de Ficção Científica que jamais li», escreveu o crítico Keith Brooke, a propósito da presente obra. Não é um elogio qualquer. Keith Brooke é ele próprio um escritor conceituado no domínio da ficção científica, e editor responsável pela revista online Infinity Plus, que tem feito um magnífico trabalho de recuperação de inúmeras histórias há muito não disponíveis no mercado e de divulgação dos grandes autores deste género literário. O Alquimista de Neutrónio, cujo segundo volume aqui se apresenta, é por sua vez a segunda parte da célebre trilogia de Peter F. Hamilton, Ao Cair da Noite, cuja parte inicial foi já lançada nesta mesma colecção, com o título A Disfunção da Realidade (vols. 8, 9, 10 e 11). O autor desta obra pertence a uma nova geração de escritores que trouxeram para este tipo de literatura o conhecimento das inesgotáveis possibilidades com que a ciência e a tecnologia mais recentes vieram confrontar-nos. E que além disso tem a ousadia de misturar elementos da ficção científica pura, com outros oriundos da literatura fantástica e de terror. Há por isso quem diga, que esta sua obra funciona como se tivesse sido escrita por um Robert Heinlein, revisto ou revisitado por Stephen King. Contudo, à medida que a história de O Alquimista de Neutrónio se vai desenrolando, o leitor aperceber-se-á que a imagem sombria do mundo que Peter F. Hamilton aparentemente nos transmite não é tão irrespirável, tão desprovida de esperança, como se poderia supor. Talvez afinal os mortos-vivos possam ser derrotados. E talvez nem toda a gente se renda à brutalidade sem nome que parece imperar por toda a parte.