Memórias Paroquiais (1758) Volume I
de José Varandas e João Cosme
Sobre o livro
Em 1 de Novembro de 2005 completaram-se 250 anos sobre o terramoto que assolou e destruiu a capital portuguesa. A destruição de parte significativa de Lisboa teve várias consequências. Uma das principais foi a grande perda das respostas ao inquérito manuscrito que o padre Luís Cardoso havia recebido e ordenado alfabeticamente por freguesias. Não só este motivo, mas também porque o cataclismo deixara marcas no País, era necessário proceder a um novo e mais completo inquérito para conhecer, pormenorizadamente, a novel realidade. Deste modo, pode afirmar-se que as Memórias Paroquiais de 1758 são uma consequência do terramoto de 1755. Documento pragmático por excelência, contém informações directas e precisas sobre o «Estado do Reino» volvidos três anos sobre a destruição provocada pelo violento sismo. O conjunto das «Memórias» reflecte aspectos importantes da sociedade portuguesa, em especial as relações entre o sistema administrativo central e as múltiplas periferias, transformadas em vilas, freguesias e lugares, que compõem o reino.