Harry Potter e o Prisioneiro de Azkaban

O mistério e a aventura continuam. Este ano começa com a noticía de que um homem, chamado Sirius Black, anda a solta depois de ter escapado Azkaban. Prontos para mais uma aventura em Hogwarts?

Este é o meu livro favorito da saga. Os tempos começam a escurecer, os perigos mais evidentes, e o universo HP a expandir mais e mais. Conhecemos uma quantidade gritante de novas personagens e fazemos algumas viagens para o passado... e tudo isto, enquanto o perigoso Sirius Black está à solta e crê-se que queira matar o Harry Potter! Fantástico mesmo!

Depois de discutir fortemente com os tios e decidir que não aguenta permanecer debaixo do mesmo teto que eles até ao fim das férias de verão, Harry vagueia sem destino por Privet Drive quando o autocarro cavaleiro emerge da escuridão e quase o atropela. Lá dentro, enquanto conversa com os restantes tripulantes, descobre que Sirius Black, assassino e seguidor de Lord Voldemort, fugiu de Azkaban e procura Harry Potter. Começa assim um novo e louco ano letivo em Hogwarts. Entre os Dementors que assombram Harry e vigiam o castelo em busca de Sirius, à professora Trelawney que vê um presságio de morte nas folhas de chá de Harry logo na primeira aula de Artes Divinatórias, o pequeno Potter começa também a desconfiar da presença de um traidor entre as paredes de Hogwarts. Novamente, conta com a preciosa ajuda dos amigos de sempre, Ron e Hermione, mas também do novo professor de Defesa Contra a Magia Negra, Remus Lupin, para superar os novos desafios do seu terceiro ano em Hogwarts. O que Harry não sabe é que Lupin esconde um segredo que só Hermione é capaz de desvendar. Ainda assim, o maior segredo desvendado é o de Sirius Black. Quando Ron é raptado por Sirius, Harry vê-se forçado a confrontar o suposto culpado pelo assassino dos seus pais para salvar o melhor amigo. Pelos rumores que correm, Sirius foi detido em Azkaban durante os últimos anos por ter assassinado inúmeras pessoas e ter fornecido informações sobre os Potter a Lord Voldemort. Mas quando Sirius e Lupin se cruzam, toda a verdade vem ao de cima, descobrimos que Sirius é padrinho de Harry e que tem muito para contar sobre o seu tempo passado com os Potter e sobre o que realmente aconteceu naquela noite que tudo mudou para a família de Harry. Tudo poderia ter sido mais fácil se o traidor não escapasse e se Sirius não fosse capturado pelos Dementors depois de tentar ajudar Lupin. Harry corre para ajudar o padrinho e essa passagem é das minhas preferidas do livro; quando junto ao corpo caído de Sirius à beira do lago, Harry Potter invoca o seu Patronus com um poder soberbo que ele próprio desconhecia possuir até então. Harry Potter e o Prisioneiro de Azkaban tem o enredo mais sombrio até agora, mas é também o meu livro preferido. Além de introduzir Sirius e outras criaturas mágicas, temos ainda o privilégio de acompanhar uma magnífica viagem no tempo, já para não falar das novas informações que descobrimos sobre os pais de Harry quando frequentaram Hogwarts. Conhecendo a verdade sobre o padrinho e decidido a ajudá-lo a não regressar a Azkaban ou até mesmo ser vítima do beijo sugador de almas dos Dementors, Harry Potter conta mais uma vez com a sabedoria de Hermione e com os sábios conselhos de Dumbledore para evitar duas tragédias de uma só vez; a captura de Sirius e a execução de Buckbeak, um hipogrifo utilizado nas aulas de Hagrid que foi condenado injustamente por atacar Draco. Conseguirá Harry fazer justiça? Afinal, só são precisas três voltas.

Neste 3º livro da brilhante saga de Harry Potter, voltamos a apaixonar-nos pela emoção de acompanhar o "escolhido" na sua adolescência. O livro tem um fim inesperado, para quem não conhece a saga, claro.