Fronteiras da Identidade

Hoje, depois da passagem da administração do território de Macau para a República Popular da China em 1999, não sabemos exactamente quantos macaenses vieram para Portugal e quantos ficaram em Macau. Como se sentem, de "regresso à pátria", os que foram conhecidos como os "portugueses do Oriente"? E os que ficaram, tencionam continuar no território que durante mais de quatro séculos foi uma das mais longínquas presenças portuguesas? De que forma gerem a pertença a uma terra que já foi portuguesa mas já não o é?

Com base em entrevistas e depoimentos, o autor procurou junto de macaenses, residentes em Macau e no exterior, saber como encararam as mudanças em Macau e quais os reflexos que tiveram nas suas vidas, para além de procurar estabelecer os elementos que melhor caracterizam a pertença identitária dos macaenses.

Reflectir sobre os impactos da transição de Macau para a RPC na identidade macaense é um dos objectivos centrais deste livro.