Frei Sebastião de Paiva, o Tratado da Quinta Monarquia e as Trovas de Bandarra
de Carlos Carvalho
Sobre o livro
Neste opúsculo, suscitado pela edição do Tratado da Quinta Monarquia de Frei Sebastião de Paiva (2006, José Eduardo Franco, com prefácio e revisão científica de Arnaldo do Espírito Santo), apresentam-se três conclusões sobre a problemática textual da obra de Bandarra:
1) A data de 1641 inscrita no Tratado da Quinta Monarquia de Frei Sebastião de Paiva, e em que os organizadores acreditam, é autêntica? (prova-se que não é);
2) Que trovas de Bandarra se encontram no Tratado da Quinta Monarquia? (há trovas próprias, não conhecidas até à data; outras, só vieram a ser publicadas como de Bandarra em 1815; uma só se inscreve na tradição manuscrita das obras de profeta de Trancoso);
3) O Pacheco, amigo de Bandarra, foi invenção do editor das Trovas de Bandarra em 1815? (prova-se que não, porque já se encontram em nome dele algumas trovas no Tratado da Quinta Monarquia).