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Sobre o livro
O Talmude diz: «Se Alguém vier matar-te, ergue-te e mata-o primeiro.»
Este instinto para recorrer a todos os meios, mesmo os mais violentos para defender o povo judeu está incrustado no ADN de Israel. Desde a fundação do Estado de Israel em 1948, proteger a nação constitui a responsabilidade dos serviços secretos e das forças armadas, e existe uma arma no seu vasto arsenal que tem sido usada para eliminar as ameaças mais graves: os assassínios seletivos foram utilizados com frequência, contra inimigos de todas as dimensões, umas vezes em resposta a ataques contra o povo israelita, outras como medida preventiva.
Bergman contou com a colaboração extraordinariamente rara de muitos dos atuais e antigos membros do governo israelita, como os primeiros-ministros Shimon Peres, Ehud Barak, Ariel Sharon e Benjamin Netanyahu, assim como de altos quadros dos serviços militar e de espionagem do país: Forças de Defesa de Israel (FDI), Mossad (os serviços secretos mais temidos do mundo), Cesareia (uma «Mossad dentro da Mossad» que realiza os ataques aos alvos mais mais relevantes) e Shin Bet (uma agência de segurança interna que realizou a maior campanha de assassínios seletivos de sempre, de maneira a pôr cobro a algo que parecia imparável: o terrorismo suicida).
Incluindo histórias até hoje desconhecidas sobre os bastidores de operações especiais e baseando-se em centena de entrevistas oficiais e em milhares de arquivos aos quais Bergman teve acesso exclusivo durante décadas de experiência jornalística, este livro leva-os ao cerne das atividades mais secretas de Israel. Da fundação do Estado de Israel à atualidade, Bergman evoca os acontecimentos terríveis e as espinhosas questões éticas subjacentes à campanha de assassínios seletivos, que marcaram a nação israelita, o Médio Oriente e o mundo inteiro.
Robert Baer, autor de See No Evil: The True Story of a Ground Soldier in the CIA’s War on Terrorism
«O livro mais completo que já encontrei sobre este tema e o primeiro a ser escrito a partir de uma investigação real e não de uma narrativa ficcional. No seu cerne está o confronto inevitável entre o direito de uma democracia à autodefesa – as medidas que somos obrigados a tomar para proteger os cidadãos do estado de Israel – e os outros valores e direitos. A capacidade de Bergman para conseguir o testemunho de fontes internas dos serviços secretos ocidentais é incrível (e, devo dizê-lo, um pouco inquietante). Bergman consegue uma reportagem em que as informações são cuidadosamente verificadas, e que reconstitui os acontecimentos históricos secretos da melhor maneira possível.»
Tamir Pardo, chefe da Mossad, 2011-2016
The New York Times
«Bergman estima que desde a Segunda Guerra Mundial o Estado judaico e as suas organizações paramilitares tenham assassinado mais pessoas do que qualquer outro país do mundo ocidental.»
The Washington Post
Leitura fácil e que entretêm bem, pois é essencialmente narrativa de eventos recolhidos em trabalho jornalístico do autor. Inicialmente sugere que é uma obra que critica a prática de assassínios seletivos, mas pelo caminho lê-se nas entrelinhas que o autor considera algumas dessas ações justificáveis. Não podemos ser ingénuos e esperar completa neutralidade de qualquer dos intervenientes neste conflito, mas dos vários livros que já li sobre serviços secretos israelitas, este é o que denuncia mais abertamente algumas das retaliações mais polémicas do governo Israelita. Nota: Li este livro em inglês, portanto não posso comentar a qualidade desta tradução.