Em Nome da Pátria
de João José Brandão Ferreira
Sobre o livro
O modo como se processaram as últimas campanhas militares ultramarinas,
entre 1954 e 1975, está longe de ser consensual na sociedade portuguesa. Bem
pelo contrário, tem-na dividido profunda e transversalmente.
É por isso que, tanto tempo depois, se torna imperioso encontrar consensos
baseados na correcta interpretação dos factos históricos e nas verdadeiras
intenções dos principais protagonistas do momento. Só assim Portugal poderá
construir equilibradamente o seu futuro, com base no que só uma síntese de
ilações acertadas a este respeito pode proporcionar.
Em Nome da Pátria aborda os controversos temas da sustentabilidade das
operações militares e das razões que levaram à desistência nacional de
prosseguir o combate quando, aparentemente, a guerra estava ganha, e,
sobretudo, da justiça e do direito do nosso país em fazer a guerra. Tudo não terá
passado de uma «grande traição»?
Falamos de questões incontornáveis no panorama da história contemporânea
História Viva
portuguesa, aqui abordadas de um modo muito pouco ortodoxo em relação às
ideias que a «história oficial» nos apresenta relativamente a este tema.